Governo aprova aumento do subsídio parental

Agência Lusa , JGR
4 mai 2023, 15:05
Ana Mendes Godinho na apresentação de Medidas de Transição Digital (Lusa/RODRIGO ANTUNES)

Foi também aprovada a regulamentação da medida que estabelece que a licença parental obrigatória do pai passa dos atuais 20 dias úteis para 28 dias seguidos ou interpolados, como o respetivo pagamento

O Conselho de Ministros aprovou esta quinta-feira a regulamentação das licenças de paternidade, como o aumento do valor do subsídio parental, de 83% para 90% da remuneração, desde que o pai goze pelo menos 60 dias dos 180 previstos.

O anúncio foi feito pela ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, na conferência de imprensa após a reunião do Conselho de Ministros, em Braga.

A medida estava prevista no âmbito das alterações da Agenda do Trabalho Digno.

Foi também aprovada a regulamentação da medida que estabelece que a licença parental obrigatória do pai passa dos atuais 20 dias úteis para 28 dias seguidos ou interpolados, como o respetivo pagamento.

A ministra sublinhou que, no âmbito das licenças parentais, foi assim cumprida a Agenda do Trabalho Digno ao reforçar e criar mecanismos de incentivo à partilha igual da licença entre homens e mulheres.

Foi também aprovado o aumento dos subsídios parentais iniciais e também o subsídio parental alargado "sempre que exista real partilha entre ambos os progenitores", realçou Ana Mendes Godinho.

O valor do subsídio parental aumenta de 83% para 90% da remuneração de referência, desde que o pai goze pelo menos 60 dias dos 180 do total da licença.

A medida foi apresentada há mais de um ano na Concertação Social, no âmbito da discussão da Agenda do Trabalho Digno.

Já o subsídio parental alargado passa de 25% para 40% da remuneração, nos casos em que exista partilha, disse a ministra.

Pais atualmente em licença parental podem aderir às novas regras

s pais atualmente a gozar licenças de parentalidade podem aderir às alterações aprovadas esta quinta-feira em Conselho de Ministros, que aumentam as licenças e os subsídios nos casos de partilha entre progenitores, disse a ministra do Trabalho.

"O diploma prevê expressamente que mesmo as pessoas que estejam neste momento a gozar licenças parentais possam optar por estes novos regimes", afirmou a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, na conferência de imprensa após a reunião do Conselho de Ministros, em Braga.

Segundo a governante, "basta para isso declararem à Segurança Social que querem aderir a estas novas modalidades".

"É um diploma que pode ser transformador da presença das mulheres no mercado de trabalho em termos de condições de igualdade", sublinhou Ana Mendes Godinho, referindo que "uma maior partilha entre homens e mulheres" resultará num subsídio maior e em mais tempo no acompanhamento aos filhos.

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