Empate a dois golos, e com expulsões à mistura, ditou a liderança do Paraguai, que havia triunfado sobre o Brasil
As seleções sub-23 de Argentina e Venezuela empataram a dois golos na jornada inaugural do Grupo de Qualificação do Torneio Pré-Olímpico, que dará acesso a Paris 2024.
Na madrugada desta terça-feira, os autogolos pautaram a primeira parte. Ora pelo guarda-redes argentino Leandro Brey, aos 16m, ora pelo defesa venezuelano Carlos Vivas, aos 39m.
Antes do intervalo, Valentin Barco, defesa argentino de 19 anos do Brighton, e Bryant Ortega, médio venezuelano de 20 anos, foram forçados a deixar o jogo mais cedo, face ao cartão vermelho direto.
Nas redes sociais, e dada a tenra idade destes jogadores, os adeptos lembram que a «inteligência emocional» é trunfo a aliar à qualidade futebolística. Javier Mascherano, selecionador argentino, pensará, por certo, algo idêntico.
No segundo tempo, entre muitas alterações, Thiago Almada completou a reviravolta, aos 61m. O médio de 22 anos, que alinha no Atlant United, da MLS, soltou a festa «azul-celeste».
Contudo, aos 90+7m, Gonzalo Lujan foi imprudente e, na própria área, atingiu o adversário com o cotovelo, enquanto tentava posicionar-se para bloquear o salto do jogador venezuelano. O defesa viu o segundo amarelo e junta-se a Valentin Barco nas baixas da turma de Mascherano.
Da marca de grande penalidade, Kevin Kesly não errou. O avançado de 19 anos está vinculado ao Shakhtar Donetsk.
O empate deixa Argentina e Venezuela com um ponto, a dois do líder Paraguai que venceu o Brasil, por 3-0.
Na próxima jornada, na noite de quinta-feira, Argentina mede forças com os líderes do grupo. Por sua vez, a Venezuela joga ante o Brasil. De lembrar que apenas primeiro e segundo seguem para Paris, onde decorrerá o torneio final, este verão.
