Beto: «Há três anos estava no Tires e trabalhava no KFC»

18 fev 2022, 13:28
Beto na Udinese (Gregorio Borgia/AP)

Futebolista português da Udinese falou ainda do ídolo Eto’o e de Beethoven, que ouve antes do treino

O futebolista português Beto, que representa a Udinese, em Itália, repassou a rápida ascensão ao futebol profissional e quando, há quase quatro anos, jogava ainda nos campeonatos distritais de Lisboa, ao serviço do União de Tires.

«Há três anos eu estava no Tires. Como era a minha vida? Trabalho, treino, trabalho, treino. Mas era bonito. Trabalhava no KFC [ndr: rede de restaurantes de fast-food norte-americana especializada em frango]. Era top. Quando lá passo não penso na comida, mas quando vou a Portugal volto ao KFC para ver os meus companheiros», referiu, em declarações à DAZN, publicadas esta sexta-feira.

«Eu sabia que podia ser um profissional. Fiz uma aposta com os meus companheiros do Tires. Disse-lhes: “em cinco anos estarei lá”. Só dois acreditaram. Os outros foi: “Não, Beto, é difícil, impossível”», recordou, ainda.

Certo é que Beto, depois de deixar o União de Tires em 2018, rumou ao Olímpico Montijo do Campeonato de Portugal e, em 2019, foi contratado pelo Portimonense, onde após se destacar inicialmente na equipa sub-23, passou para a equipa principal ao fim de pouco tempo, começando a jogar e a evidenciar-se na I Liga. Em 2021/2022, na sua primeira aventura no estrangeiro, leva oito golos nos 23 jogos que já disputou.

Beto falou ainda do ídolo, o ex-futebolista camaronês Samuel Eto’o, que um dia gostava de conhecer. «Eu gostaria de conhecer o Samuel Eto’o. É o meu maior ídolo. Em criança, eu escrevia sempre o meu nome “Beto’o”. Escrevia no meu caderno, até como assinatura», contou.

Por outro lado, o sonho de um dia marcar na Liga dos Campeões e um gosto particular dentro do pouco que ouve de música clássica. «Só gosto da nona sinfonia de Beethoven: ouço-a antes do treino», afirmou.

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