Argentina sem futebol O protestos dos jogadores argentinos prossegue. Em causa estão reivindicações relativas a ordenados e prémios de jogo
Enquanto a greve dos futebolistas continua, a Argentina prepara-se para viver um fim-de-semana sem futebol. Os jogadores, que reclamam o pagamento total de cerca 24 milhões de contos relativos a ordenados e prémios de jogo, iniciaram esta greve na segunda-feira transacta e estão decididos a mantê-la até que as suas reivindicações sejam finalmente atendidas.
Os clubes e a Federação Argentina (FA) ainda fizeram uma derradeira tentativa para salvar o fim-de-semana futebolístico, propondo um avanço de 35 por cento da dívida até ao final de Maio e o resto depois, mas a proposta foi recusada pelos jogadores na sexta-feira, que se mantêm firmes na sua convicção, contando para tal com a colaboração do sindicato de futebolistas argentinos, que acusam os clubes de mau dirigismo e exigem soluções a longo termo.
Segundo o sindicato, esta luta é um assunto prioritário, já que existem muito jogadores que recebem um ordenado mensal de 120 contos, que se deslocam de comboio ou de autocarro para poderem treinar e que, desta forma, ficaram numa situação de desespero. Contudo, a greve abrange apenas as competições domésticas, pelo que a participação na Taça dos Libertadores não está em risco.
