Basile retirou-se no dia em que Teo Guitérrez puxou de uma arma no balneário

22 abr 2020, 13:28
Alfio Basile (Reuters)

Histórico técnico argentino relembrou o episódio e admitiu que arriscou a sua vida nesse dia: «Tenho netos, precisava de viver.»

Coco Basile dispensa apresentações. Vencedor de inúmeros títulos, incluindo a Copa América por duas vezes com a Argentina, o técnico não volta aos bancos desde 14 de abril 2012, altura em que assumiu o Racing Avellaneda por culpa do ex-Sporting Teo Gutiérrez.

Após uma goleada por 4-1 contra o Independiente, o internacional colombiano foi expulso durante a partida e no final desentendeu-se com o guarda-redes Sebastián Saja. Foi então que o avançado sacou de uma arma de fogo.

«Arrisquei a vida nesse dia. Foi uma sensação violenta. É preciso passar por isso para perceber e em toda a minha vida nunca me tinha acontecido. Foi complicado, porque... Imagina que a pistola disparava? Nunca sabes. Era uma máquina, um ferro terrível», lembrou, em declarações à ESPN.

A polícia acabou por entrar no balneário e travar Teo. No entanto, esse episódio foi a gota de água para Basile, então com 68 anos. 

«Já andava cansado, mas aquela loucura do Teo, que sacou de uma arma no balneário, convenceu-me que tinha de deixar de trabalhar. Tenho netos, precisava de viver. Além disso, já tinha treinado muitas equipas. Nessa mesma noite demiti-me», contou.

 

 

 

Relacionados

Patrocinados