Mãe foi apanhada a amarrar engenhos piroctécnicos ao corpo do filho
O fim de semana foi de choque em Buenos Aires, capital da Argentina, com os tumultos provocados por causa da final da Copa Libertadores entre o River Plate e o Boca Juniors.
Uma das imagens que saltou mais à vista logo no sábado foi a de uma mãe a amarrar vários engenhos pirotécnicos ao corpo do filho de seis anos, com o objetivo de os esconder para que depois pudessem entrar no Monumental.
A adepta em questão foi depois identificada pela procuradora de Buenos Aires, Adriana Bellavigna, e posteriormente detida.
Entretanto, e dois dias após o sucedido, a fã dos Millionarios já tem advogado, Carlos Broitman, que, apesar de ter confessado que ficou chocado ao ver as imagens, defendeu que a atitude não pôs em risco a vida da criança e disse que havia mais pessoas envolvidas na situação.
«Avaliámos a questão, de assumir a defesa ou não. O que ela tinha em seu poder não punha em risco nem os seus filhos nem a ninguém. Assumimos a defesa porque temos a certeza que o que se viu nunca pôs em perigo a vida de outras pessoas ou dos seus filhos», reiterou, em declarações aos jornalistas.
«Depois de clarificar a situação, vai declarar-se como cúmplice. Ainda se vão descobrir mais pessoas que estavam dentro do Estádio, perto dela, e qual era a realidade da situação», acrescentou.
Segundo relata a imprensa argentina, a adepta do River Plate arrisca uma pena de prisão de dois a seis anos.