Laporte abriu caminho para quarta Taça da Liga seguida do ManCity

25 abr 2021, 18:38

Equipa de Pep Guardiola bateu Tottenham com um golo solitário do central e com oito mil adeptos nas bancadas e três portugueses em campo.

O Manchester City bateu o Tottenham por 1-0, no Estádio de Wembley, com adeptos nas bancadas, e venceu a Taça da Liga pelo quarto ano consecutivo. Uma semana depois de ter sido afastado da Taça de Inglaterra, Pep Guardiola festejou como ninguém a conquista do primeiro troféu da temporada, juntando-se a Alex Ferguson, José Mourinho e Brian Clough com quatro títulos na competição que, agora, dá acesso à nova Liga Conferência.

Com oito mil adeptos nas bancadas do Estádio de Wembley que chegaram a parecer quase vinte mil tanto foi o barulho que fizeram. Oito mil adeptos que praticamente não se sentaram, tantas eram as saudades de ver um jogo de futebol ao vivo, com o cheiro da relva. E que jogo. Ao primeiro apito do árbitro, o Manchester City, com João Cancelo e Rúben Dias na defesa [Bernardo Silva só entrou nos instantes finais], assumiu a condução do jogo, com linhas bem subidas, empurrando os Spurs para junto da área de Lloris.

Com uma elevada posse de bola e um controlo absoluto sobre o jogo, os citizens começaram a provocar danos na barragem que a equipa londrina, agora comandada por Ryan Mason, procurou montar junto à sua área, com Sterling muito ativo sobre a direita e Mahrez do lado contrário a abrirem brechas nas alas. As oportunidades sucederam-se a um ritmo impressionante, com Sterling, Foden, Mahrez e até João Cancelo a colocarem Lloris sucessivamente à prova.

O Tottenham fechava-se bem, mas raramente conseguiu responder com transições rápidas, registando-se apenas duas tentativas, uma de Son, outra de Lucas Moura, mas a verdade é que Harry Kane praticamente não tocou na bola ao longo de toda a primeira parte.

No segundo tempo, a mesma toada, mas agora com o City a trocar a bola mais longe da baliza de Lloris, procurando atrair o adversário, de forma a ter depois mais espaço para embalar para o ataque, procurando tirar dividendos da velocidade de Sterling e Mahrez.

As oportunidades voltaram a surguir, umas atrás das outras, junto da baliza de LLoris, com destaque para um remate de Gundogan e outro de Mahrez, mas o golo que decidiu a final acabou por surgir, já perto do final, aos 82 minutos, num lance de bola parada. Livre de De Bruyne sobre a esquerda e entrada de rompante de Laporte na área, antecipando-se a Sissoko para cabecear para as redes de Lloris.

Guardiola festejou de forma eufórica, mas ainda havia mais dez minutos para se jogar. Mason, o sucessor de Mourinho, ainda lançou Delle Ali e Gareth Bale para o ataque, enquanto, do lado do City, Bernardo Silva também foi chamado à contenda, para ajudar a manter a posse de bola e a refrear a reação dos Spurs.

Pep Guardiola venceu, assim, pelo quarto ano consecutiva este troféu, repetindo o feito que o Liverpool tinha conseguido entre 1981 e 1984.

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