Militares: praças vão ter "melhoria significativa" dos salários

10 abr, 13:32
Forças Armadas - Fuzileiros

Novo executivo quer também alargar o apoio social complementar aos militares em regime de voluntariado, contrato e contrato especial e estudar estudar outras formas de recrutamento voluntário, de forma a combater a falta de efetivos

O Programa de Governo prevê o início de uma negociação para garantir aos praças do exército uma “melhoria significativa” das condições salariais, de forma a “garantir o recrutamento de voluntários necessários para atingir os efetivos autorizados”.

Entre os objetivos propostos para os soldados no programa da AD para a área da Defesa está também o equacionar o “alargamento do apoio social complementar” aos militares que se encontrem em regime de voluntariado, contrato e contrato especial.

Além disso, o Ministério chefiado por Nuno Melo compromete-se dar uma resposta ao problema da habitação nas Forças Armadas. De acordo com o programa, o executivo quer “estudar soluções de aproveitamento” do património edificado das Forças Armadas, não só para o rentabilizar, mas também para dar respostas ao “défice de alojamento no meio militar”.

Apesar de o documento deixar de fora o debate sobre o possível regresso do Serviço Militar Obrigatório, sugerido por várias figuras das forças armadas, o Governo admite estudar outras formas de recrutamento voluntário, de forma a combater a falta de efetivos.

“A pirâmide populacional das Forças Armadas está progressivamente mais deficitária e invertida ao nível dos efetivos. A menor renovação geracional em Portugal não explica, por si só, a incapacidade de atrair, recrutar, mas sobretudo manter e desenvolver carreiras profissionais sólidas em todos os níveis hierárquicos das Forças Armadas, o que merecerá a atenção do Governo”, pode ler-se no documento.

O novo Governo deixa também a promessa para os antigos combatentes de "dignificar e respeitar" a sua memória com o possível aumento dos apoios concedidos. 

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