Guimarães: Ceará e Ademir são dispensáveis

1 ago 2001, 23:36

Paulo César fica

Ceará e Ademir não têm contrato assinado com o Guimarães. Ainda não ultrapassaram a fase de experimentação e tudo indica que serão dispensados. O mesmo se poderá aplicar a Josivan. Já o avançado Paulo César, que se encontra a trabalhar de forma condicionada desde o estágio em Manzaneda, tem a permanência no plantel garantida. «O jogador tem contrato com o Guimarães e vai ficar no plantel», assegurou hoje Pimenta Machado, colocado perante os rumores que apontavam o brasileiro como um dos jogadores a dispensar. 

Entretanto, sobre os cinco proscritos que irão manter-se a trabalhar à parte do resto do plantel (Lima, Paulo Gomes, Ruivo, Moreno e Nandinho), o presidente do Guimarães explica que «Lima e Paulo Gomes há última hora recusaram representar os clubes que lhes estavam destinados». Penafiel e Chaves, respectivamente. Por isso, vão manter-se a treinar num dos relvados do complexo desportivo. Uma situação que não agrada ao Guimarães, pelos encargos financeiros que acarreta. Para já são cinco, mas mais dispensáveis poderão engrossar o lote. Pimenta reitera e decalca uma frase já utilizada em relação a esta matéria. O líder vitoriano diz não compreender «como jogadores tão bons não têm ninguém que os queira», frisou, ironicamente. 

Pimenta subscreve propostas da oposição 

«Não se pode é ter uma postura na Assembleia Geral e outra a aqui», referiu Pimenta Machado a propósito da reunião efectuada esta semana entre os Órgãos Sociais do clube ¿ Direcção, Conselho fiscal e Assembleia Geral -, e Domingos Miranda, em representação, por assim dizer, da oposição... Lembre-se que na madrugada de sábado, o relatório e contas relativos ao exercício do ano 2000 foi chumbado, na Assembleia Geral. Em causa um prejuízo que 314.318 milhões de escudos.

Pimenta Machado mostrou-se confiante após a reunião efectuada alguns dias depois da Assembleia Geral (AG), frisando hoje estar de acordo com o que foi apresentado. «Subscrevo tudo», explicou, acrescentando que mudar a «época desportiva e não civil» carece de uma «alteração estatutária que defendo, mas não sei se os actuais estatutos permitem isso». Ainda assim, Pimenta Machado aclarou que na passada AG poderiam ter apresentado um «relatório positivo altíssimo, se a avaliação do território não fosse feita a cinco tostões, mas ao seu real valor», exemplificou.

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