Pai que deu graças pela morte da filha pôde finalmente abraçá-la. Menina estava entre os reféns libertados pelo Hamas

26 nov 2023, 10:34

Thomas Hand julgava a filha morta desde 7 de outubro. Na altura, numa entrevista à CNN, confessou que ficou feliz com a notícia, porque sabia que a morte era pior do que o cativeiro

Thomas Hand foi informado que a filha Emily, de nove anos, foi morta pelo Hamas nos ataques de 7 de outubro. Na altura, numa entrevista à CNN Internacional, entre lágrimas, Thomas confessava o alívio que sentiu quando soube da notícia da morte da criança, porque sabia da crueldade do cativeiro e dizia que a morte era melhor do que as possíveis torturas a que a filha poderia estar a ser sujeita.

Semanas mais tarde, foi informado pelas autoridades israelitas de que não havia, de facto, certezas de que Emily estivesse morta, já que o seu corpo não tinha sido localizado e não tinham sido encontrados vestígios do sangue da menina na casa onde ela dormia quando foi sequestrada. E Thomas confessa que viveu este tempo entre a angústia e a esperança. A menina estava mesmo viva e fazia parte da lista de reféns do Hamas.

Emily Hand com o pai Thomas Hand (Créditos: X @N12News)

Emily completou nove anos em cativeiro em que foi mantida durante 50 dias, sozinha, sem outros membros da família, e pôde agora abraçar o pai, depois de ser libertada pelo grupo terrorista islâmico. O abraço emotivo entre a menina e o pai foi registado em vídeo pelo Exército israelita e as imagens foram tornadas públicas e têm sido amplamente divulgadas nas redes sociais. Uma das pessoas a partilhar as imagens foi a jornalista israelita Neria Kraus. 

Thomas Hand é pai solo e cuida de Emily sozinho desde que a mulher morreu de cancro.

 

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