Tenta introduzir mais profissionalismo e outros graus de exigência O atraso que se vive naquele país de África, em termos futebolísticos, é encardo como um desafio.
Habituado aos palcos e aos hábitos portugueses, Manuel José abraça com «paixão» um novo desafio na carreira. Treinar o Al-Ahly, do Egipto, «tem sido muito aliciante», nem que seja pelo simpler facto de ter a oportunidade de «mudar a maneira como se joga futebol» naquela país africano.
«Sou professor, mais do que treinador, pois o futebol está muito atrasado aqui no Egipto. Mudei tudo e sei que não tenho nada a perder com esta experiência, porque vejo a satisfação na cara das pessoas. Tal como fiz em Portugal ao longo dos anos, tenho tentado introduzir mais profissionalismo e elevar os graus de exigência, sempre dentro dos limites, como é normal em mim. Estou convencido de que posso introduzir uma nova maneira de ver o futebol no Egipto», diz o treinador em tom sincero e disponível.
Rodeado de adeptos fanáticos, Manuel José assegura estar a lidar favoravelmente com essa presão, pois considera que as pessoas vivem o futebol de forma «mais expansiva, mais ingénua, mais pura». Aquela que diz ter sido «uma festa incrível» foi preenchida por «cânticos constantes ao longo de todo o jogo», que se estenderam às ruas «até altas horas da madrugada».
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