Jihadista luso-holandesa Ângela Barreto condenada a quatro anos e meio de prisão

18 fev 2022, 12:43
Burca (AP Images)

O coletivo de juízes considerou que Ângela, de 26 anos, participou de livre vontade na organização e preparação de crimes terroristas

A jihadista luso-holandesa Ângela Barreto, acusada de ter colaborado com o Daesh, foi esta sexta-feira condenada a quatro anos e meio de prisão efetiva pelo tribunal de Roterdão. O Ministério Público dos Países Baixos tinha pedido seis anos.

De acordo com o jornal holandês De Telegraaf, o coletivo de juízes considerou que Ângela, de 26 anos, participou de livre vontade na organização e preparação de crimes terroristas.

Esta é a pena mais alta alguma vez dada a uma mulher que viajou dos Países Baixos para a Síria para casar e constituir família com um combatente do Estado Islâmico. Na última sessão de julgamento, Ângela ter-se-á demonstrado arrependida. 

A luso-holandesa esteve casada com Fábio Poças, o português que combatia nas fileiras do Estado Islâmico, e que era natural de Mem Martins, em Sintra. Terá morrido em combate. 

Fabio Poças

 

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