«Onze» do Marselha frente ao F.C. Porto pode ser escolhido pelos jogadores

4 out 2003, 16:27

Atletas escolhem e o treinador supervisiona Para já a estratégia dos franceses funciona: dois jogos, duas vitórias.

Imagine o plantel do F.C. Porto a organizar-se e a fazer o onze inicial para o jogo da Liga dos Campeões com o Marselha. Os jogadores a gerir a equipa e as tácticas, Mourinho só teria de supervisionar. Parece-lhe disparatado? Pois isso pode acontecer. Ou melhor, os franceses podem entrar em campo com uma equipa escolhida pelos atletas. Foi isso que aconteceu nos últimos dois jogos, frente ao Nice (Liga Francesa) e ao Partizan (Liga dos Campeões). Pelo menos, por agora, a estratégia está a resultar: dois jogos, duas vitórias, cinco golos marcados e apenas um sofrido.

Alain Perrin, treinador do Marselha, considera que é «de tolos enfrentar os jogadores» e explica como se define o onze inicial: «O plantel decide quem deve jogar de início, assim como as variações tácticas durante a partida. Isto dá aos jogadores uma maior responsabilidade. Eu intervenho apenas quando necessário.»

Esta não é a primeira vez que Perrin usa este método. Já em 1992 colocou esta estratégia em prática e saiu-se bem. Na altura treinava o Troyes, que estava na Terceira Liga ¿ correspondente à nossa IIB ¿ e conseguiu levar a equipa até à I Liga em apenas dois anos.

Patrocinados