Paulo Turra: «Litos é Litos, eu sou eu...»

9 ago 2001, 18:12

Central brasileiro não gosta de comparações O ex-jogador do Palmeiras sabe que Litos foi um elemento crucial no Boavista campeão, mas pretende fazer com que os adeptos não tenham saudades do antigo capitão

Paulo Turra não quer ser o sucessor de Litos. O central brasileiro que o Boavista contratou ao Palmeiras sabe que o antigo capitão boavisteiro era um dos elementos mais influentes do conjunto de Jaime Pacheco, mas faz questão de estabelecer as diferenças: «O Litos o Litos, eu sou eu!» 

Esta afirmação, porém, nada tem de negativo para com o defesa agora do Malaga. Bem pelo contrário... «Sei a qualidade do Litos. Sei que é um belíssimo jogador, teve uma grande importância neste clube, tanto dentro como fora das quatro linhas. Mas eu sou necessariamente diferente e só espero fazer com que a torcida não tenha muitas saudades do Litos». 

O jogador recordou que também já foi capitão nos clubes onde passou no Brasil e manifestou a sua convicção de que poderá conseguir um bom entendimento com Pedro Emanuel, o mais provável companheiro na defesa: «Nunca há entendimento perfeitos, mas espero entender-me com os colegas da defesa», observou. E essa esperança não surge por acaso: é que Paulo Turra está a gostar da caracerísticas do futebol português. «É um futebol rápido, onde são muito importantes a velocidade e as marcações», refere, sublinhando que isso o beneficia, porque é compatível com a sua forma de jogar. 

«Boavista pratica futebol moderno» 

Paulo Turra considera também que o Boavista actua de acordo com um estilo de futebol moderno, que o agrada: «Estou aqui há 15 dias, mas em função do que já deu para ver, o Boavista joga de uma forma moderna. Todos têm que marcar, há um grande dinamismo na equipa». O brasileiro acredita, por isso, que vai conseguir integrar-se bem no conjunto. 

O brasileiro confessa que não conhece «nada» do Beira Mar, o adversário dos boavisteiros no encontro de amanhã. Sobre as hipóteses que tem de ser titular já amanhã, reserva essa questão para Pacheco, mas recorda: «Aqui ainda só joguei em Santo Tirso, e no Brasil só tinha actuado 45 minutos. Espero recuperar o ritmo o mais rápido possível».

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