André: «Quero marcar mais golos que Romário»

16 set 2002, 13:43

Avançado emprestado pelo Benfica brilha no Vitória O benfiquista lidera a lista de marcadores do Brasileirão, mas ainda está em terceiro na Chuteira de Ouro. André quer passar o «Baixinho».

André tem sido preponderante na frente de ataque do Vitória da Baía. O ainda jogador do Benfica, emprestado ao clube brasileiro até Dezembro, é o melhor marcador do Brasileirão (9 golos) e terceiro no ranking para a Chuteira de Ouro, que contabiliza os golos em todas as provas. Em declarações ao Maisfutebol, o avançado encontra as diferenças entre o campeonato português e o brasileiro e deixa escapar um desejo: marcar mais golos que Romário, o actual líder de 2002.

«O facto de estar tão bem cotado na Chuteira de Ouro motiva-me muito, porque ter a oportunidade de conquistar um troféu desses é uma coisa que não tem explicação», começou por dizer, mostrando a ambição de desalojar o «baixinho» do Fluminense da liderança: «Agora só penso em marcar mais para ver se consigo ultrapassar o Romário e chegar à frente na final da competição», disse André.

O brasileiro, que teve uma passagem fugaz pelo futebol português, nomeadamente pelo Benfica e pelo Marítimo, está a atravessar uma das melhores fases da sua carreira. «Toda a equipa tem estado muito bem e isso ajuda a fazer golos», disse. «Sou o artilheiro do campeonato e espero continuar a sê-lo. Assim ficará mais fácil regressar ao Benfica», explicou André.

«Queremos acabar entre as quatro melhores formações do Brasil»

O Vitória está posicionado a meio da tabela, mas André diz que o objectivo da equipa é ficar nos primeiros lugares. «Queremos acabar entre as quatro melhores formações do Brasil. É a isso que a equipa se propõe e nós estamos empenhados em consegui-lo. Vou continuar a marcar mais golos», prometeu o jogador.

Aquilo de que André foi capaz na passagem por Portugal pouco transparece. De um momento para o outro, o avançado consegue marcar golos que o colocam na lista de melhor artilheiro de um campeonato. «O futebol português é mais jogado em força», começa por diferenciar. «Aqui, o jogador mais tecnicista tem maior liberdade para executar. É isso que prevalece e se calhar ajuda-me mais. Em Portugal há muita marcação e no campeonato brasileiro joga-se com mais espaço», disse o avançado.

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