Paulo Sérgio (Marítimo): «Pedi a Deus que guiasse a bola»

22 mar 2001, 22:05

O herói da noite de glória no Bessa Paulo Sérgio foi o herói da noite do Bessa. O defesa-central apontou de forma primorosa um livre que deu o golo da vitória ao Marítimo e «carimbou» a passagem para a final da Taça de Portugal, seis anos depois de os verde-rubros terem marcado presença no Jamor. «Neste momento sinto uma grande alegria», afirmou.

Paulo Sérgio foi o herói da noite do Bessa. O defesa-central apontou de forma primorosa um livre que deu o golo da vitória ao Marítimo e «carimbou» a passagem para a final da Taça de Portugal, seis anos depois de os verde-rubros terem marcado presença no Jamor. «Neste momento sinto uma grande alegria», afirmou.

Depois de uma noite «agitada», o futebolista ainda não caiu em si: «Fui comentando com a minha esposa, na noite passada, a satisfação de ter ajudado o Marítimo ao apontar aquele livre. É bom sentir que ajudei e conseguimos ir à final. Cada jogador está consciente da importância que teve neste feito colectivo.»

Paulo Sérgio recorda ainda o remate: «Na hora que o árbitro assinalou a falta, dirigi-me para o local e fui pedindo a Deus que encaminhasse aquela bola. Vi que passava a barreira e tomava a direcção da baliza. Fui olhando e foi uma sensação de grande alegria quando a vi no fundo da baliza a bater nas redes do William.»

O defesa maritimista não esconde que os últimos minutos da partida do Bessa foram desgastantes.

«O Boavista sempre foi, para mim, a equipa sensação do campeonato, estando este facto demonstrado com a liderança da Liga. Nós vencemos no Bessa, ficando provado que também somos uma boa equipa e que a nossa classificação não demonstra muito o nosso trabalho e a nossa qualidade. Em algumas ocasiões poderíamos ter conseguido, com um pouco de sorte, outros resultados», assegurou.

Olhar para um futuro que se quer risonho

Conseguida que está a presença na final da Taça de Portugal, no dia 10 de Junho, no Jamor, a hora é de alegria, mas, no entender de Paulo Sérgio, há mais para conquistar.

«Para o Marítimo e para todos os madeirenses é altura de olhar para o futuro», disse. Assim, o «atleta de cristo», pensa que o clube não pode parar por aqui. «Se conseguimos chegar à final é porque existem condições para fazer mais. Acredito num futuro muito risonho para este clube», afiançou.

Agora, para Paulo Sérgio, não importa o adversário que os madeirenses vão defrontar na final.

«Na final, dia 10 de Junho, queremos erguer a Taça no Jamor. É este o pensamento de toda a equipa», afirmou Paulo Sérgio, que partiu sorrindo, para junto da sua familia, ainda com o intuito de relembrar um momento que não vai esquecer tão cedo.

Patrocinados