«Contestação do público merece reflexão», reconhece Octávio

10 out 2001, 23:16

Treinador do F.C. Porto lembra públicos de Glasgow e Trondheim A propósito de lenços brancos e assobios, o treinador do F.C. Porto fui buscar exemplos recentes, de adversários na Liga dos Campeões.

O F.C. Porto empatou em casa com a Juventus (0-0), mas grande parte dos adeptos portistas despediram a equipa (e o treinador) com uma vaia monumental. É certo que a meio do jogo os aplausos também foram muitos. Comportamento... esquizofrénico? Octávio não dá grande importância: «O que fizemos esta noite merece aplausos, disso não tenho dúvidas... Acho que esse comportamento deve suscitar uma profunda reflexão por parte de todos os agentes do desporto em Portugal. Por que é que será que o público de Rosenborg, o público de Glasgow têm outro tipo de comportamento em relação ao nosso? Muita da diferença pode estar aí...» 

Octávio desvalorizou, assim, a questão da contestação e recordou que, em certas fases do jogo, «o público também nos apoiou». O treinador do F.C. Porto não esconde que o jogo com o Celtic se revestirá de uma grande importância, poderá mesmo ser decisivo em relação às aspirações portistas. Mas para o técnico dos azuis e brancos, tal pressão no Porto é... normal? «Nesta casa, ganhar é sempre obrigatório. Isso não nos assusta. Gostamos dessa pressão. Mas é fundamental saber que temos feito grandes exibições: na Luz, neste jogo, em Glasgow, na Noruega... Há quem não queira ver isso, mas essa é que é a realidade». 

O líder da equipa técnica azul e branca lembrou ainda que «a Juventus estava a empatar e tirou o Salas, para colocar em campo um médio».

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