Auri deve marcar avançado do Sporting Auri nunca perdeu em Alvalade e há um jogo que disputou por mero acaso, porque estava destinado a ficar na bancada.
Auri, defesa central da Naval, carrega uma curiosidade interessante: nunca perdeu em Alvalade frente ao Sporting. Por duas vezes, defrontou a equipa leonina, primeiro pelo V. Guimarães, depois pelo Gil Vicente, conseguindo dois preciosos empates por um golo. «Não dou sorte», diz o central brasileiro em vésperas de uma nova viagem a Lisboa, onde terá pela frente os leões, em jogo a contar para os quartos-de-final da Taça de Portugal, em que «as circunstâncias são outras», naturalmente.
Nos jogos em Alvalade há uma história curiosa que decorreu na temporada 1997/98, na sua época de estreia no futebol português. Estava convocado para o jogo, mas à última da hora foi preterido e tinha como destino a bancada até que aconteceu o inesperado: «O Márcio Theodoro lesionou-se no aquecimento e fui chamado à última da hora pelo Quinito. O V. Guimarães fez um bom jogo, acho que estive bem, lembro-me que empatámos com um golo do Gilmar», adianta o central brasileiro.
Já defrontou Acosta, mas nas duas vezes em que fui a Alvalade Auri nunca fez uma marcação directa como provavelmente irá fazer sábado à tarde a Mário Jardel. Algo que não o atemoriza até porque não é só o seu compatriota que faz a diferença, «mas toda a equipa do Sporting, recheada de bons jogadores». Daí que esteja seguro na sua afirmação: «Não podemos olhar só para o Jardel, mas temos de ter atenção em todos». Aliás, «atenção» será mesmo a máxima para travar o ponta-de-lança goleador.
Neste espírito de quem tem a ambição de vencer o Golias, a Naval prima por objectivos ousados e eleva a fasquia ao ponto de traçar objectivos claros: há a possibilidade de chegar à meia-final da Taça de Portugal. «Seria muito bom fazer uma surpresa. Não temos nada a perder», resume Auri.
