F.C. Porto-Nacional, 5-2 (reportagem) O técnico da equipa madeirense prefere olhar para o lado positivo de uma noite negativa.
A derrota pesada do Nacional no Estádio das Antas (5-2) não tira o sono a José Peseiro, que, apesar de tudo, gostou da exibição da sua equipa. O técnico da formação madeirense preferiu olhar para o lado positivo do jogo, reconhecendo que o adversário foi muito forte.
«A estratégia que tinha delineado para este jogo pareceu-me a mais correcta. Acreditávamos que podíamos inquietar o F.C. Porto, tirando partindo de um potencial cansaço vindo do jogo de quinta-feira, dado que a equipa faz um pressing alto, que exige muito esforço aos avançados. Pensava que iamos aguentar essa pressão e partir para o contra-ataque, procurando fomentar o desgaste físico e anímico. Cumprimos em parte, porque estivemos a ganhar, mas faltou tranquiliade e aguentar a pressão, perdendo a posse de bola», referiu o técnico de forma elucidativa.
Peseiro diz, ainda, que o «empate chegou cedo demais», o que possibilitou aos portistas da melhor maneira que gostam. «Não conseguimos segurar a bola e o F.C. Porto fez os golos. Tentámos participar num espectáculo, mas não conseguimos fazer o nosso jogo. Saio, por isso, satisfeito, pois defrontámos uma grande equipa. A responsabilidade de jogarmos ao ataque é minha, porque gosto dos meus jogadores e acho que esta é a melhor maneira de ficar satisfeito com eles», advogou.
Ainda antes de abandonar a sala de imprensa, José Peseiro fez questão de deixar uma palavra de apreço ao seu ex-colega de Faculdade, José Mourinho: «Parabéns ao F.C. Porto, pois tem uma excelente equipa e espero que o Nacional seja mais forte na segunda volta. É uma equipa excelentemente bem orientada e não estou a dizer isto só por ter sido meu colega, mas porque efectivamente o é».
