Presidente do FC Porto não garante que o treinador fica na próxima época, mas também não assegura que não fica
Pinto da Costa garante que Luís Castro não foi um mal menor: foi uma opção ponderada e eleita entre várias outras. Em entrevista ao jornal O Jogo, o presidente do FC Porto não garante que o treinador possa continuar à frente da equipa após o final da época, mas também não o nega.«Foi uma opção consciente e está a fazer um excelente trabalho. A equipa joga como toda a gente tem visto... Por exemplo, a defesa era acusada de sofrer muitos golos, mas só permitiu um que qualquer equipa sofre se valerem golos em fora de jogo, tal como aconteceu em Alvalade», disse.
«De resto temos apresentado uma grande solidez e a equipa tem jogado bom futebol, como ficou demonstrado no jogo com o Benfica. Quanto ao futuro, tenho as minhas ideias, que seguirei na altura própria», acrescentou Pinto da Costa, sem desvendar qual pode ser o futuro.
No entanto há uma coisa que o presidente portista não tem receio de revelar, que Luís Castro não foi uma solução de recurso para tapar um buraco. «É um homem da casa e uma escolha minha. Não foi chamado à equipa principal como um remedeio», sublinhou Pinto da Costa.
«Luís Castro foi chamado porque lhe reconheci capacidades, caso contrário teria tido a oportunidade de contratar outro treinador. Aliás, houve muitos disponíveis para treinar o FC Porto, alguns que se eu dissesse quem são as pessoas até ficaram surpreendidas. Quem? Não vou dizer.»
