Veríssimo: «A segunda parte traduz a imaturidade da equipa»

André Cruz , Estádio dos Arcos, Vila do Conde
13 fev 2023, 21:57
Rio Ave-Estoril (ESTELA SILVA/LUSA)

Treinador do Estoril destaca os primeiros 45 minutos dos jogadores que acreditam no «trabalho» que têm realizado

O treinador do Estoril, Nelson Veríssimo, na conferência de imprensa após a derrota por 2-0 no Estádio dos Arcos, diante do Rio Ave, na 20.ª jornada da Liga:

«[Análise ao jogo] Foi um jogo com duas partes distintas, na primeira parte tivemos mais controlo, posse dividida, mas nós com mais chegada e remates, com domínio do jogo. Na segunda parte, o Rio Ave entra melhor e o jogo tornou-se mais dividido, tivemos alguma pressa em alguns momentos para chegar ao último terço. Em alguns momentos, perdemos o controlo e permitimos transições ofensivas. Acontece o penálti e o 1-0 desequilibrou o jogo. Fomos mexendo na equipa para a dotar de mais capacidade ofensiva, fomos refrescando algumas posições, não conseguimos fazer o que queríamos - o golo - mas, na parte final, nós estávamos balanceados para o ataque e o Rio Ave acaba por chegar ao 2-0. A segunda parte traduz a imaturidade da equipa em gerir alguns momentos do jogo. Fica o que fizemos na primeira parte tendo em conta o plano de jogo.

[Esta derrota, depois de terem quebrado o ciclo negativo com o Boavista, pode assombrar os jogadores apesar da distância para a «linha de água»?] Não tem de assombrar, temos consciência do trabalho que temos vindo a fazer, sentimos que os jogadores acreditam no que estão a fazer e a melhor forma [de o constatar] é ver como reagem às adversidades do jogo. Queríamos pontuar, não conseguimos, temos essa vantagem pontual para baixo, mas olhamos jogo a jogo e em todos queremos somar pontos, a ideia da equipa é lutar pela vitória. Hoje, não conseguimos, mas temos a possibilidade de reiniciar um novo ciclo com o P. Ferreira.

[Fez alterações na equipa e sofreu o 1-0 logo depois] A entrada do Mor [Ndiaye] foi porque estávamos a sentir que não estávamos a ter o controlo de jogo a meio campo. Tirando o Tiago Araújo, quisemos colocar mais um médio, porque deslocámos o Geraldes para o corredor para dar mais qualidade na posse de bola e refrescar a equipa, porque há quatro dias tivemos o jogo com o Boavista. Sofrendo o golo, temos de pensar em alternativas. Entraram o João Carlos, o Carlos Eduardo e depois o Tiago Santos e o Rodrigo [Martins]. Em desvantagem, tivemos de dotar a equipa de capacidade ofensiva.»

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