O Estádio, com capacidade para mais de trinta mil adeptos, estava cheio, com os adeptos a encherem as bancadas de cor, com uma coreografia tipicamente africana [ver vídeo no fundo da página]. «Foi espetacular. Quando jogamos em casa, normalmente é às cinco e meia da tarde e às seis já é de noite. Enquanto é de dia utilizam cartões coloridos que dão um efeito espetacular. Depois à noite utilizam os telemóveis e umas lanternas vermelhas e amarelas, não sei bem o que é aquilo, mas também dá um efeito espetacular. Acredito que o estádio se não estiver sempre cheio, vai estar muito perto disso. Mesmo quando jogamos fora de casa os nossos adeptos acabam por invadir as outras cidades porque o clube tem de facto uma massa adepta enorme», conta.

Apesar do empate a abrir o campeonato, Carlos Vaz Pinto está determinado em vingar nesta nova aventura. «O principal objetivo passa por vencer o campeonato e nas competições africanas consolidar o nome do St. George na Champions League que só começa em 2018. Queremos entrar na fase de grupos. Sentimos que este clube tem uma ambição muito grande em função da quantidade de adeptos que tem. Acredito que num curto espaço de tempo este clube possa chegar longe», contou ainda Carlos Vaz Pinto desde a longínqua Adis Abeba.