Trata-se da segunda vez que a empresa aumenta os preços este ano
A Galp começa esta sexta-feira a aplicar tarifas mais altas aos clientes domésticos, com aumentos mensais de até três euros no gás natural e entre um e dois euros na eletricidade.
Numa nota enviada aos clientes em 14 de março, citada pela agência Lusa, a empresa salientava que os novos preços refletiam “o aumento do custo de aquisição de energia em linha com a evolução do preço no mercado internacional", indicando os novos valores, mas sem referir a variação em causa. Também em março, fonte oficial da Galp adiantou à Lusa que "para os principais escalões de gás natural os aumentos mensais variam entre os 1,6 e os três euros, e para as principais potências contratadas no caso da eletricidade entre um a dois euros".
Esta é a segunda vez que a Galp aumenta os preços este ano uma vez que em janeiro já o tinha feito. Na altura, fonte oficial da empresa, citada pelo jornal online Eco, referia que a partir de 1 de janeiro “os preços finais da eletricidade e do gás natural da Galp serão atualizados […]. Para as potências contratadas mais representativas, o aumento mensal na fatura da eletricidade para os clientes da Galp, rondará, em média, os 2,7 euros”.
Em maio será a vez da EDP Comercial aumentar os preços da eletricidade para os seus clientes domésticos, uma subida que deverá atingir 3%. Também será a segunda vez que a empresa aumenta os preços este ano depois de em janeiro ter aplicado aumentos de 2,4%.
A EDP Comercial é o maior operador no mercado liberalizado de eletricidade e a Galp o maior no mercado de gás.
No mercado regulado, onde os preços são fixados administrativamente pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), os preços também já aumentaram no início deste mês em 3%.
O mercado liberalizado de gás e eletricidade predomina em termos de clientes. Segundo dados da ERSE, no mercado regulado de eletricidade estão menos de um milhão de clientes e no mercado liberalizado estão mais de cinco milhões de clientes. Já no mercado de gás há 1,3 milhões de consumidores no mercado liberalizado de gás natural e 232 mil no mercado regulado.
