O Ministério Público pediu em julho de 2022 a condenação do ex-assessor jurídico do Benfica Paulo Gonçalves e dos funcionários judiciais José Augusto Silva e Júlio Loureiro
Paulo Gonçalves, ex-assessor jurídico do Benfica, viu o tribunal da Relação de Lisboa manter a condenação a dois anos e meio de prisão com pena suspensa, no caso em que montou um esquema com funcionários judiciais para obter informações privilegiadas sobre o andamento de processos de corrupção desportiva que corriam contra o Benfica.
Também os funcionários judiciais viram o tribunal de recurso manter as penas suspensas a que estavam condenados em primeira instância.
O Ministério Público pediu em julho de 2022 a condenação do ex-assessor jurídico do Benfica Paulo Gonçalves e dos funcionários judiciais José Augusto Silva e Júlio Loureiro no julgamento do processo E-toupeira.
Nas alegações finais do julgamento, o procurador Luís Ribeiro considerou que o tribunal está "em condições de concluir que à atuação de Júlio Loureiro, em conjunto com José Augusto Silva, correspondeu como contrapartida de Paulo Gonçalves um tratamento preferencial, consubstanciado em bilhetes, convites, acesso ao parqueamento e merchandising do clube".