Tite: «Prefiro que o novo selecionador seja brasileiro, mas respeito todos»

9 abr 2022, 12:02
Tite

Técnico vai deixar o cargo após o Mundial do Qatar

Tite já decidiu abandonar o cargo de selecionador brasileiro depois do Mundial do Qatar, mas sublinha que foi uma decisão ponderada.

«Por trás disto há maturidade, tempo e a responsabilidade do cargo. Não vou gastar energia a pensar nisso. Tenho que ganhar o Mundial! O resto vem com naturalidade e espontaneidade. Sempre tive a ideia de não me perpetuar no cargo, é preciso oxigenar, as mudanças são boas. Eu também serei novo noutro projeto», disse o técnico em entrevista à Marca.

Quanto a quem vai suceder no cargo de selecionador e numa altura em que Pep Guardiola é tido pela imprensa brasileira como um dos candidatos, Tite assume que gostaria de ver um compatriota a tomar as rédeas da equipa.

«Ainda falta muito tempo. Há grandes treinadores brasileiros, mas tenho muitas coisas importantes em que pensar agora. [Preferir um brasileiro?] Não tenho esse direito, mas sim. Ainda que respeite toda a gente», vincou.

O selecionador brasileiro falou ainda da relação aberta com o treinador do Real Madrid, Carlo Ancelotti, a quem pediu ajuda para tirar o melhor proveito de Vinícius Júnior.

«Precisou de um período de adaptação [na seleção]. Agora, entrou mais naturalmente, como se o peso tivesse sido removido. Pedi conselhos ao Ancelotti sobre o que podíamos fazer, que funções táticas desempenhavam em Madrid para ajudar a seleção a jogar como em Madrid. Conversámos sobre as situações ofensivas que lhe deram liberdade criativa, o um para um, o processo criativo. É uma coisa linda e transparente de dois treinadores que querem o melhor dele», observou.

No Mundial 2022, o Brasil terá pela frente a Sérvia, a Suíça e os Camarões, no Grupo G.

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