Sp. Braga: Ministério Público pede condenação do antigo diretor geral

2 abr, 19:18
Entrada do pavilhão na Cidade Desportiva do Sp. Braga (FOTO: Maisfutebol)

MP aponta a «contradições» no depoimento de João Gomes

O Ministério Público (MP) pediu pena de prisão por três anos, suspensa mediante o pagamento de uma verba a uma instituição social, ao antigo diretor geral do Sporting de Braga João Gomes.

O antigo diretor geral é arguido por tentativa de extorsão à SAD do Sporting de Braga, na pessoa do presidente dos minhotos, António Salvador. O caso remonta a fevereiro de 2018, quando o clube instaurou um processo disciplinar a João Gomes tendo em vista o seu despedimento, que aconteceu algumas semanas depois.

Segundo os minhotos, João Gomes tentou coagir o clube com «a ameaça de divulgação de factos infundados na tentativa de extorquir ao clube ou à SAD» 250 mil euros, uma viatura Mercedes-Benz no valor de 60 mil euros e que lhe fosse atribuído subsídio de desemprego com o fim da relação laborar, tudo no prazo máximo de 24 horas.

De acordo com a informação da sessão da audiência a que a Lusa teve acesso, o Ministério Público (MP) realçou «a verosimilhança do depoimento do presidente António Salvador, bem como, em especial, das testemunhas arroladas pela SC Braga SAD», apontando «contradições e inexatidões à defesa apresentada e à tese do arguido João Gomes».

No final, o MP pediu a condenação na pena de prisão por três anos, suspensa mediante o pagamento de 2.500 euros a uma instituição de segurança social a designar.

A leitura da sentença está marcada para 11 de abril.

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