Júri também será reduzido e conquistas coletivas passam para segundo plano
A Bola de Ouro da France Football vai passar a avaliar a época desportiva em detrimento do ano civil.
A revista anunciou esta sexta-feira que o prémio, que teve início em 1956 ainda apenas a nível masculino, vai alinhar-se com a temporada, ter um júri mais restrito, uma diferente pré-seleção e critérios mais claros.
«É uma oportunidade de dar um novo ímpeto. Antes, avaliávamos duas meias épocas. Assim é mais legível», explicou o editor-chefe da France Football, Pascal Ferré.
O próximo troféu será entregue em setembro ou outubro deste ano. A reforma desta distinção surge num ano em que o calendário do futebol mundial será atípico, com o Mundial a decorrer fora do período habitual, entre novembro e dezembro. Desta forma, a participação na prova do Qatar só terá influência no prémio de 2022/23.
O antigo futebolista Didier Drogba vai estar incluído no comité que fará a pré-seleção dos nomeados e o número de jurados vai reduzir, mantendo-se os jornalistas, mas apenas um por país.
A nível masculino, a votação será feita por 100 pessoas, ao contrário das anteriores 170, que correspondem aos 100 primeiros países no ranking da FIFA, e em femininos é reduzida a metade, a 50 pessoas.
As conquistas coletivas passam para segundo plano, com a France Football a querer salientar «a prestação individual» e o «caráter decisivo ou impressionante» dos candidatos.
Recorde-se que os atuais detentores do troféu são Lionel Messi e a espanhola Alexia Putellas.
Entre 2010 e 2015, o troféu foi entregue em simultâneo com o prémio de melhor jogador da FIFA.