Schmidt anda às voltas, mas, afinal, quem é o melhor avançado para o Benfica?

12 abr, 13:17
Arthur Cabral e Casper Tengstedt (Gualter Fatia/Getty Images)

Arthur Cabral é o que se envolve mais no jogo, o que recupera mais bolas e o que remata mais vezes, mas Tengstedt é o que tem mais ações decisivas para os colegas: tanto em assistências como em oportunidades criadas. Venha daí e perceba tudo.

Roger Schmidt é um treinador de ideias fixas, não oferece muita rotação à equipa do Benfica, mas há uma posição em particular em que parece tardar a definir uma escolha: a de avançado.

Se é verdade que Casper Tengstedt tem assumido a titularidade nas últimas semanas, também não é mentira que desde que Gonçalo Ramos saiu, no verão de 2023, muitas caras já passaram por essa posição: já houve Musa, ele que até já saiu do clube, Tengstedt, claro, Arthur Cabral, Marcos Leonardo, e inclusivamente adaptações como Rafa.

Mas afinal, qual é a melhor opção para a posição de ponta de lança das águias?

Com a ajuda do Sofascore, o Maisfutebol tentou ir à procura de uma resposta, ou pelo menos de um esclarecido através dos números.

Apesar da irregularidade, Arthur Cabral é quem tem mais jogos esta época, entre Liga e Liga Europa: são 27 no total, 12 dos quais a titular. Tengsted tem 17 (nove de início), ao passo que Marcos Leonardo tem 15, dos quais apenas três foram como opção inicial.

No entanto, é o jovem de 20 anos contratado em janeiro ao Santos que mais eficácia demonstra em frente à baliza: tem nesta altura cinco golos marcados, tantos quanto Arthur e mais dois do que Tengstedt.

Leonardo só precisa de 71 minutos para faturar, ao passo que o compatriota marca a cada 253 minutos. Tengstedt, por sua vez, tem uma média de um golo a cada 244 minutos.

É nos outros parâmetros, no entanto, que Arthur Cabral e Casper Tengstedt levam vantagem face Marcos Leonardo: Arthur é mesmo quem mais se envolve no jogo. É ele quem mais remata por partida, mas também quem mais falha - 11 oportunidades falhadas - e até quem toca, em média, mais vezes na bola. Para além disso é quem soma mais passes chave: 12, contra dez de Tengstedt e um de Marcos Leonardo.

Tengstedt, por outro lado, é quem parece ser mais decisivo em vários aspetos do jogo.

O jogador dinamarquês é o único dos três, por exemplo, que já inscreveu o seu nome na folha de assistências dos encarnados: soma duas, contra zero dos dois concorrentes diretos. E também, de longe, o que cria mais oportunidades de golo: cinco, contra um de Arthur Cabral e zero de Marcos Leonardo.

Por último, o trabalho defensivo: apesar de Tengstedt ser um avançado mais estilo de Gonçalo Ramos no momento sem bola, Arthur Cabral soma, em média, 1.41 recuperações de bola por jogo, contra as 0.94 de Casper e 0.93 de Marcos Leonardo.

 

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