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GUERRA AO MINUTO | Marcelo sobre a cimeira da Suiça: "É muito difícil tratar de forma pacífica e duradoura sem estarem todos os envolvidos"

Todas as informações mais recentes sobre o conflito na Ucrânia, que começou a 24 de fevereiro de 2022
2024-06-16

O que está a acontecer

2024-03-13
10:31

Alemanha, França e Polónia reúnem-se de emergência na sexta-feira para "discutir a situação" na Ucrânia

Os chefes de Estado da Polónia, França e Alemanha vão reunir-se numa cimeira de emergência na sexta-feira em Berlim para discutir a situação na Ucrânia, anunciou o primeiro-ministro polaco, Donald Tusk.

“Na sexta-feira, estarei em Berlim com o presidente francês, Emmanuel Macron, e o chanceler alemão, Olaf Scholz, para discutir a situação”, disse Tusk numa entrevista ao canal público de televisão TVP Info, na terça-feira à noite.

Tusk e o presidente polaco, Andrzej Duda, foram recebidos em Washington, na terça-feira, pelo presidente norte-americano, Joe Biden, cuja administração, apesar de um bloqueio no Congresso, anunciou uma nova ajuda militar a Kiev.

A cimeira tripartida terá lugar numa altura em que as relações franco-alemãs parecem ter sido enfraquecidas por divergências sobre a Ucrânia, segundo a agência francesa AFP.

Siga ao minuto:

2024-06-16
15:41

A Rússia diz que a Ucrânia deveria “pensar” em retirar as tropas já que a sua posição na frente “piora”

Dmitry Peskov (Associated Press)

O Kremlin disse este domingo que a Ucrânia deveria “pensar” em retirar as suas tropas do leste e do sul do país, tal como solicitado pelo Presidente russo, Vladimir Putin, para iniciar conversações de paz, já que a sua situação militar no terreno se agrava.

"A atual dinâmica da situação na frente mostra-nos claramente que continua a piorar para os ucranianos. Um político que coloca os interesses do seu país acima dos seus e dos seus amos provavelmente deveria pensar em tal proposta", declarou o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov.

2024-06-16
15:37

A Cimeira da Paz apela ao regresso das crianças ucranianas deportadas pela Rússia

A declaração final da cimeira de paz na Ucrânia apela ao regresso das “crianças ucranianas deportadas” à antiga república soviética. O texto apela à libertação “de todas as crianças ucranianas ilegalmente deportadas e deslocadas” das áreas ocupadas por Moscovo na Ucrânia, e à “troca completa” de prisioneiros de guerra. O documento também pede o retorno de todos os civis ucranianos “detidos ilegalmente”.

2024-06-16
15:36

Von der Leyen acusa Putin de colocar condições “ultrajantes” para a paz

Cimeira de paz na Suíça

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, acusou este domingo o Presidente russo, Vladimir Putin, de propor condições “ultrajantes” para a paz e alertou que será a Ucrânia quem determinará as condições de uma paz justa.

As declarações de Von der Leyen foram feitas no final da cimeira sobre a Ucrânia que se realizou na Suíça.

2024-06-16
15:34

A Noruega vai doar 103 milhões de dólares para reparar infraestruturas energéticas

A Noruega anunciou este domingo que vai conceder 1,1 mil milhões de coroas (cerca de 103 milhões de dólares) à Ucrânia, para reparar infraestruturas energéticas danificadas pela guerra e garantir o fornecimento de eletricidade durante próximo inverno.

O primeiro-ministro norueguês, Jonas Gahr Store, afirmou em comunicado que o seu Executivo mantém um “diálogo próximo com a Ucrânia sobre como utilizar estes fundos de forma mais eficaz” e sublinhou que é importante começar a reparar as infraestruturas antes da chegada do inverno.

2024-06-16
15:23

Zelensky diz que Rússia não está pronta para ser envolvida em processo para paz justa

Presidente ucraniano defendeu que, após esta primeira cimeira da Suíça, o trabalho deve prosseguir com a realização de reuniões a nível ministerial e de grupos de trabalho, num nível mais técnico, com vista à elaboração de um plano de paz comum
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2024-06-16
14:45

A Cimeira para a Paz na Suíça em imagens

A Cimeira de Paz para a Ucrânia, que reuniu cerca de 60 líderes mundiais e representantes de cerca de 80 governos, terminou hoje com uma declaração conjunta a apelar à segurança nuclear e do trânsito marítimo. No entanto, 12 países líderes do mundo em desenvolvimento e parceiros da Rússia em certos fóruns recusaram-se a assinar o documento, entre os quais o Brasil, a Índia e a África do Sul - que, juntamente com a Rússia e a China, fazem parte do grupo de economias emergentes conhecido como BRICS - e o México. Arménia, Bahrein, Indonésia, Líbia, Arábia Saudita, Tailândia e Emirados Árabes Unidos não aderiram à declaração final, enquanto 84 países assinaram o documento, incluindo os países da União Europeia, Estados Unidos, Japão, Argentina, Chile e Equador.
2024-06-16
14:43

Quatro países da CPLP apoiam comunicado final da Cimeira para a Paz

O comunicado final adotado na Cimeira para a Paz na Ucrânia, realizada no sábado e hoje na Suíça, foi apoiado por quatro Estados-membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), designadamente Portugal, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.

A declaração final da primeira Cimeira para a Paz, que defende “os princípios da soberania, da independência e da integridade territorial” da Ucrânia, recolheu o apoio de mais de 80 países e organizações, mas não do Brasil - que decidiu não participar ativamente na conferência, tendo enviado apenas um observador, a embaixadora brasileira na Suíça, Cláudia Fonseca Buzzi -, nem de Angola, Guiné-Bissau e Moçambique, que não se fizeram representar na Suíça, o mesmo sucedendo com a Guiné-Equatorial.

Portugal esteve representado ao mais alto nível, pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e pelo ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, enquanto Cabo Verde e Timor-Leste se fizeram representar pelos primeiros-ministros Ulisses Correia e Silva e Xanana Gusmão, respetivamente, e a delegação de São Tomé e Príncipe foi encabeçada pelo chefe de diplomacia, Gareth Guadalupe.

No sábado, questionado sobre a ausência de vários membros da CPLP, Marcelo Rebelo de Sousa disse acreditar que mesmo aqueles que não participam na cimeira partilham o desejo de que seja alcançada a paz na Ucrânia.

2024-06-16
14:43

Brasil entre países que não assinaram comunicado final de cimeira de paz

O Brasil foi um dos países que não assinaram hoje o comunicado final da Cimeira para a Paz na Ucrânia, documento que pede o envolvimento de todas as partes nas negociações de paz e “reafirma a integridade territorial” ucraniana.

Segundo a agência noticiosa espanhola Efe, entre os países presentes que não assinaram o comunicado estão os Estados-membros do BRICS, um bloco de países composto por Brasil, Índia e África do Sul, bem como pelas ausentes China e Rússia.

Também não subscreveram o documento Arménia, Barém, Indonésia, Líbia, Arábia Saudita, Tailândia, Emirados Árabes Unidos e México.

O documento, que pede que “todas as partes” do conflito estejam envolvidas para se alcançar a paz, foi subscrito por 84 países, incluindo os da União Europeia, Estados Unidos da América, Japão, Argentina, Somália e Quénia.

2024-06-16
14:41

Vaticano defende que o diálogo é a única maneira de alcançar uma paz justa

O secretário de Estado do Vaticano defendeu hoje, na Suíça, que a única maneira de alcançar uma paz estável e justa na Ucrânia é através do diálogo e alertou para a necessidade de se prestar assistência humanitária e política.

Segundo adiantou a agência de notícias espanhola Efe, a falar na cimeira internacional sobre a Ucrânia, que decorreu na Suíça no sábado e hoje, Pietro Parolin deu ainda conta do constante compromisso com a paz assumido pelo Papá Francisco.

“A única maneira de alcançar uma paz estável e justa é através do diálogo entre todas as partes envolvidas", defendeu o diplomata da Santa Sé, citado pela Efe.

Falando em nome do chefe de Estado do Vaticano, Pietro Parolin deixou uma garantia: "Em nome do Papa Francisco, desejo confirmar a sua proximidade pessoal ao martirizado povo ucraniano e o seu constante compromisso com a paz".

Pietro Parolin alertou ainda para a necessidade de "prestar assistência e facilitar a mediação, tanto humanitária como política".

E acrescentou: “A Santa Fé espera que os esforços diplomáticos atualmente promovidos pela Ucrânia e apoiados por tantos países sejam reforçados para alcançar os resultados que as vítimas merecem e que o mundo inteiro espera".

2024-06-16
14:41

12 países recusam assinar acordo

A Cimeira de Paz para a Ucrânia, que reuniu cerca de 60 líderes mundiais e representantes de cerca de 80 governos, terminou hoje com uma declaração conjunta a apelar à segurança nuclear e do trânsito marítimo.

No entanto, 12 países líderes do mundo em desenvolvimento e parceiros da Rússia em certos fóruns recusaram-se a assinar o documento, entre os quais o Brasil, a Índia e a África do Sul - que, juntamente com a Rússia e a China, fazem parte do grupo de economias emergentes conhecido como BRICS - e o México.

Arménia, Bahrein, Indonésia, Líbia, Arábia Saudita, Tailândia e Emirados Árabes Unidos não aderiram à declaração final, enquanto 84 países assinaram o documento, incluindo os países da União Europeia, Estados Unidos, Japão, Argentina, Chile e Equador.

2024-06-16
13:58

Vários chefes de Estado e de Governo fazem balanço de cimeira e pedem fim da guerra

Vários chefes de Estado e de Governo pediram hoje, através das suas intervenções na sessão plenária na cimeira de paz sobre a Ucrânia ou em comunicado, o fim da guerra no país, criticando a proposta da Rússia.

Na sexta-feira, o Presidente russo, Vladimir Putin, prometeu ordenar imediatamente um cessar-fogo na Ucrânia e iniciar negociações se Kiev começasse a retirar as tropas das quatro regiões anexadas por Moscovo em 2022 e renunciasse aos planos de adesão à NATO.

Estas reivindicações constituem uma exigência de facto para a rendição da Ucrânia, cujo objetivo é manter a sua integridade territorial e soberania, mediante a saída de todas as tropas russas do seu território, além de Kiev pretender aderir à aliança militar.

As condições colocadas por Moscovo foram rejeitadas de imediato pela Ucrânia, Estados Unidos e NATO.

2024-06-16
13:57

Paulo Rangel diz que questão da segurança alimentar pode pôr mais países do lado da Ucrânia

Ministro dos Negócios Estrangeiros falou aos jornalistas, no final da cimeira para a paz na Ucrânia, e disse que é possível trazer mais países de diversos continentes para “o lado do direito internacional”
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2024-06-16
13:52

Cimeira de Paz para a Ucrânia pede envolvimento de “todas as partes”

Comunicado final da cimeira foi apoiado pela grande maioria dos participantes e reafirma “os princípios da soberania, da independência e da integridade territorial de todos os Estados, incluindo a Ucrânia”.
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2024-06-16
12:50

Áustria duvida que declaração da cimeira seja assinada por todos os participantes

O chanceler austríaco, o conservador Karl Nehammer, indicou que não haverá unanimidade na declaração final da Cimeira da Paz para a Ucrânia, que termina hoje na Suíça, e que provavelmente não será assinada por todos os participantes.

Nehammer, que participa no encontro em Bürgenstock (Suíça) juntamente com representantes de quase uma centena da Estados e organizações, sustentou a sua posição com o facto de alguns países, por exemplo, se mostrarem relutantes em qualificar a Rússia como agressor.

Porém, o chanceler austríaco minimizou a importância desta falta de consenso, afirmando que existe uma posição básica comum e que as conversações na cimeira o "motivaram positivamente", de acordo com a agência noticiosa austríaca APA.

Segundo a informação que está a ser disponibilizada no local, cerca de 80 países apoiam o comunicado conjunto final que sairá da cimeira, bem como instituições da União Europeia e o Conselho da Europa.

O chefe do Governo austríaco referiu que a segurança da central nuclear de Zaporijia, ocupada pela Rússia, a renúncia ao uso de armas atómicas, a exportação de cereais e a troca de prisioneiros estão entre os temas discutidos na cimeira.

Sem avançar pormenores, o chanceler referiu que a intenção é realizar uma nova cimeira na qual serão negociados pontos concretos.

A declaração final será o corolário de dois dias de contactos entre cerca de 100 delegações das quais mais de 60 são pessoalmente chefiadas por presidentes e chefes de Estado e as restantes por ministros ou embaixadores.

2024-06-16
12:50

Primeira marcha do orgulho LGBT em Kiev desde início da guerra

Cerca de 500 pessoas marcharam hoje no centro de Kiev naquela que foi a primeira marcha do orgulho LGBT na capital ucraniana desde o início da guerra com a Rússia, em 2022. Na manifestação, que foi autorizada não obstante a lei marcial em vigor, os participantes pediram a legalização das uniões civis entre pessoas do mesmo sexo e a imposição de sanções duras por discriminação com base na orientação sexual ou identidade de género. Presentes na manifestação estiveram um elevado número de militares ucranianos LGBT, que sublinhavam o seu contributo na guerra com a Rússia.
2024-06-16
12:29

Marcelo sobre a cimeira da Suiça: "É muito difícil tratar de forma pacífica e duradoura sem estarem todos os envolvidos"

Ainda assim, presidente da República português considera que se lançou uma “via imparável” para o fim do conflito
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2024-06-16
12:28

"As intervenções que Zelensky quereria ouvir foram quase todas contra as suas intenções"

Tiago André Lopes considera que o presidente ucraniano queria ouvir as intervenções de países como a Arábia Saudita e o Quénia, mas que estas foram foram "as declarações que quereria ouvir". O comentador diz ainda que o texto final conjunto é "inócuo".

2024-06-16
12:28

"Temos de dar passos concretos e trazer novos parceiros que deviam ter vindo": o discurso de Marcelo na Suíça

No discurso na Cimeira da Paz para a Ucrânia, Marcelo Rebelo de Sousa disse que o encontro marcou o início do caminho para uma paz justa e duradoura no país. Sem citar nomes, o Presidente da República defendeu que é necessária a participação de quem esteve ausente da reunião.

2024-06-16
12:28

Cimeira na Suíça foi "muito muito relevante" mas "é preciso envolver todas as partes na solução para a paz", avisa Rangel

Paulo Rangel faz o balanço da Cimeira da Paz na Ucrânia, garantindo que "o diálogo muito importante". O ministro dos Negócios Estrangeiros sublinha, no entanto, a necessidade de "todas as partes" serem "chamadas" para a solução.

2024-06-16
12:28

Marcelo diz que é "impossível tratar do conflito" na Ucrânia "de forma pacífica e duradoura sem estarem todos envolvidos"

O Presidente da República diz que pode ser "bom" alagar próximas cimeiras a "todas as partes envolvidas" no conflito na Ucrânia. Ainda assim, Marcelo Rebelo de Sousa garante que a reunião na Suíça foi "um sucesso".