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Ómicron XE. Foi detetada no Reino Unido uma nova variante (e o contágio parece ser mais rápido)

Dados das autoridades de saúde do Reino Unido dão conta da chegada ao país de uma nova variante que combina duas estirpes da Ómicron. Do pouco que se sabe, a única certeza é de uma maior rapidez na transmissão

A Agência de Segurança da Saúde do Reino Unido (UKHSA) detetou, em janeiro, uma nova variante do SARS-CoV-2. Chama-se Ómicron XE, combina duas estirpes desta variante e, do pouco que se sabe, é mais contagiosa do que as variantes anteriores. A Organização Mundial da Saúde (OMS) já foi notificada.

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Esta nova variante é aquilo a que se chama de vírus “recombinante”, isto é, que combina o material genético de dois vírus, neste caso, de duas variantes e subvariantes do mesmo vírus. A Ómicron XE combina a BA.1 (chamada de Ómicron original) e a BA.2 (uma subvariante).

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Até ao momento, já tinham sido detetadas outras variantes recombinantes: as XD e XF, que juntavam a Delta e Ómicron BA.1. Segundo a OMS, a XD “está associada a maior transmissibilidade ou resultados mais graves”.

“Uma variante recombinante ocorre quando um indivíduo é infetado com duas ou mais variantes ao mesmo tempo, resultando numa mistura do seu material genético dentro do corpo do paciente. Esta não é uma ocorrência incomum e várias variantes recombinantes do SARS-CoV-2 foram identificadas ao longo da pandemia”, destaca a UKHSA.

Da informação recolhida e analisada nestes quatro meses de existência, esta variante parece ser 10% mais transmissível do que a BA.2, já ela mais contagiosa do que todas as variantes anteriores do SARS-CoV-2.

Desde que foi descoberta, esta nova variante já foi detetada em 603 casos no Reino Unido, sendo que o primeiro foi a 19 de janeiro. Esta variante foi ainda diagnosticada na China e na Tailândia.

Também o Ministério da Saúde de Israel tinha anunciado em março que foram identificados dois casos de covid-19 que combinam duas linhagens da Ómicron, a BA.1 e BA.2, que foi considerada “de preocupação” pela OMS.

Até ao momento, ainda não foi possível decifrar a gravidade desta nova variante e a própria OMS, num relatório, destaca a necessidade de mais estudos.

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