Trabalhador soterrado nas minas de Neves-Corvo

Agência Lusa , AFM
12 fev, 17:54
Mineiro a trabalhar

Fonte do Comando Territorial de Beja da GNR refere que "o trabalhador ficou soterrado devido a uma derrocada" e que "a equipa de resgate está a tentar chegar até ele", desconhecendo-se o estado de saúde da vítima

Um trabalhador ficou esta segunda-feira soterrado na mina de Neves-Corvo, no concelho de Castro Verde (distrito de Beja). 

Fonte do Comando Sub-Regional de Emergência e Proteção Civil do Baixo Alentejo indicou à agência Lusa que o alerta para o acidente no complexo mineiro foi dado aos bombeiros às 14:08. O trabalhador estava numa máquina giratória que tem uma cabine de proteção, mas não resistiu a uma derrocada de pedras.

O comando sub-regional disse ainda que, às 15:40, as informações que possuía indicavam que “o médico do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) estava reunido com a equipa de intervenção da mina”.

Contactada pela Lusa, fonte do Comando Territorial de Beja da GNR acrescentou que “o trabalhador ficou soterrado devido a uma derrocada”. A vítima trabalha há mais de 15 anos na mina.

Contactado pela Lusa, por volta das 17:00, o comandante da corporação de Bombeiros Voluntários de Castro Verde, Joaquim Martins, disse que os trabalhos de resgate ainda estavam em curso.

“Sabemos que houve um acidente no fundo da mina”, a cerca de “mil metros” de profundidade “e que está uma pessoa soterrada, mas não lhe sei dizer mais que isto”, afirmou.

Uma equipa de intervenção da Somincor, empresa concessionária do complexo mineiro de Neves-Corvo, “está a trabalhar lá em baixo e nós estamos a 1.000 metros da vítima, não lhe sei dizer mais nada”, acrescentou.

Questionado pela Lusa sobre se confirma a morte do trabalhador, o comandante dos bombeiros escusou-se a adiantar pormenores: “Como é que se sabe, se o médico está cá em cima e a vítima está lá em baixo?”.

Para o local foram mobilizados elementos dos bombeiros de Castro Verde e militares da GNR, assim como o helicóptero do INEM estacionado no Algarve.

Contactada pela Lusa, fonte da Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) disse ter mobilizado para o local uma equipa de três inspetores, para proceder às necessárias averiguações.

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