Paulo Raimundo reconhece problemas no PCP mas a posição sobre a guerra não é um deles
O secretário-geral do PCP diz que o partido "vai fazer de diferente aquilo que faz sempre da mesma maneira". Isto é, irá manter o contacto próximo com os trabalhadores, mas com maior intensidade.
Paulo Raimundo diz que "cada minuto que passa é tempo perdido", defendendo que a construção do novo aeroporto é "um investimento que o país precisa há muitos anos".
Relativamente ao caso das gémeas tratadas no Hospital de Santa Maria, Paulo Raimundo sublinha a disponibilidade apresentada pelo Presidente da República. "É do interesse de todos que fique tudo esclarecido", afirma.
Questionado sobre a posição do PCP nas eleições legislativas antecipadas para 10 de março de 2024, o secretário-geral do PCP mostra-se confiante. "A queda livre não implica que esbarramos no chão. Há uma altura que aterra como deve ser", diz Paulo Raimundo, defendendo que a queda livre é uma tática do partido.
Por fim, Paulo Raimundo não esclarece se o partido tem como hipótese a adesão a uma geringonça. "A palavra geringonça cria uma ilusão", afirma. No entanto, frisa que o PCP "não é nenhum acessório ou cerejinha no topo do bolo".