Manuel Beja sobre Governo: "O princípio da não interferência foi sendo substituído pelo controlo"

11 abr 2023, 18:16

Manuel Beja diz que "o exercício de tutela política começou muito bem, mas perdeu o norte ao longo do caminho”, entre 2020 e 2022.

“Os administradores foram escolhidos com base na competência e na independência”, diz, lembrando que foi contratada uma empresa externa para este processo de recrutamento.

Manuel Beja afirma que a postura do ministério das Infraestruturas “protegeu a TAP das dissensões entre as duas tutelas”, contra a lentidão da tutela financeira.

O 'chairman' diz que assumiu funções com entusiasmo numa empresa que era “pública, politizada e mediática", mas que "as boas intenções" foram sendo "diluídas" pelo tempo": "O princípio da não interferência foi sendo substituído pelo controlo”.

Tudo o que fosse tema “mediático” tinha de passar pelo “crivo” dos dois ministérios, concretiza.

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