Abusos na Igreja: “Uma reflexão atenta levará a que se faça aquilo que num primeiro momento, a meu ver incompreensivelmente, não se fez”
O Presidente da República defendeu, este sábado, a tomada de medidas face aos abusos sexuais praticados na Igreja Católica portuguesa.
Quanto questionado sobre quais as medidas a tomar, “primeiro, não demorar mais tempo que em tudo o que não se pode perder tempo; segundo, assumir a responsabilidade plena; terceiro, tomar medidas preventivas, significa afastar do exercício de funções ou de responsabilidades pastorais quem deve ser afastado por essas medidas preventivas; e mostrar a vontade de reparar as vítimas”.
Sobre o facto de as dioceses do Porto e Lisboa não terem afastado os padres suspeitos de abuso sexual, Marcelo Rebelo de Sousa reforçou que a sua posição já foi dita “há dois dias” e que considera que é “uma questão tão óbvia, tão óbvia, tão óbvia a prevenção e a tomada de medidas para acautelar possíveis novas vítimas e os próprios envolvidos, que penso que uma reflexão atenta levará a que se faça aquilo que num primeiro momento, a meu ver incompreensivelmente, não se fez”.