“A responsabilidade do fracasso desta maioria absoluta é do primeiro-ministro, não dos magistrados”

12 nov 2023, 21:34

“Não creio que António Costa tenha entendido que está politicamente impedido”, descreve Paulo Portas no seu habitual espaço de comentário na TVI, onde reiterou que a demissão do primeiro-ministro e a dissolução da Assembleia da República foi “feita a crédito” e “depende do entendimento” entre António Costa e Marcelo Rebelo de Sousa “sobre o que Governo pode fazer ou não”.

Ainda assim, Paulo Portas destaca que o Presidente da República “ainda tem armas para limitar o aproveitamento destas circunstâncias”.

O comentador destacou que, em “democracia, os governos devem ser julgados por eleitores, não devem ser os magistrados a decidir os seus destinos”, mas no entanto a responsabilidade do fracasso da maioria absoluta não é do Ministério Público, mas do primeiro-ministro.

Já sobre o discurso deste sábado à noite ao País, Portas destacou que, “em certo sentido” foi “uma espécie de pré-defesa” de António Costa “ao mesmo tempo que estavam a ser ouvidos arguidos que invocaram o nome dele”.

Comentadores

Mais Comentadores

Patrocinados