Aguiar-Branco: "Uma neutralidade ética nestas matérias não é totalmente aconselhável"
18 mai 2024, 20:12
"Nós somos muito de radicalizar e de maximizar as nossas reações emocionais e de fazer grandes tempestades de coisas que efetivamente têm de ser vistas com alguma relatividade", observa Adalberto Campos Fernandes a propósito das declarações de José Pedro-Aguiar Branco, esta semana, no Parlamento.
O comentador da CNN Portugal entende que o presidente da Assembleia da República não pode, nem deve ser, "um burocrata", "um funcionário administrativo" ou "um censor", mas defende que este "tem a obrigação regimental de plenar pela defesa, não só do princípio da legalidade, mas também da dignidade do Parlamento".