Helena Costa recordou a passagem pelo Irão e analisou a Liga, com destaque para Sporting e Benfica
Depois de temporada e meia como chief scout no Watford, Helena Costa assegura que «não fecha a porta a treinar uma equipa masculina», algo em que foi pioneira, em 2014, quando assumiu o comando do Clermont Foot.
Em entrevista ao podcast Final Cut da Sports Tailors, que vai para o ar esta segunda-feira, Helena Costa recordou ainda a passagem pelas seleções femininas do Qatar e do Irão. Nessa última aventura, conviveu de perto com Carlos Queiroz.
«Ele era um Deus lá. Muito respeitado, um Deus. Também estava lá, na altura, o Toni.Tive a felicidade de privar com o Carlos [Queiroz], ajudaram-me muito», contou.
A treinadora portuguesa considerou ainda que «vamos ter Liga até ao fim» e destacou o momento do Sporting.
«Houve um campeonato até agora e há outro que vai começar. O Sporting está uma máquina demolidora e é muito difícil de travar. Por muito que saibas os comportamentos do Gyökeres, os outros à volta acabam por ter sucesso. Houve o percalço deste jogo a menos [com o Famalicão], que acho que não vai atrapalhar em nada. O Benfica, que não vinha a jogar tão bem, começou a ganhar jogos consecutivos e isso, mentalmente, transforma. E acrescenta a isso jogadores que vêm de lesão. A quantidade e talento dos jogadores vai ajudar a criar um equilíbrio», afirmou, tendo também destacado João Neves e Francisco Conceição como exemplos do «talento» do campeonato português.