Pedro Proença: «Pedimos calma no discurso e celeridade à Justiça»

7 jul 2017, 21:44
Football Talks: as imagens do segundo dia (Foto FPF)

Presidente da Liga defende que «é altura de falar de coisas positivas» e tentou esclarecer ausência dos árbitros da gala

Pedro Proença salientou o papel da Liga Portugal em defesa do espetáculo e desvalorizou a ausência dos árbitros premiados na gala Kick-Off, que decorreu esta sexta-feira no Terminal de Cruzeiros de Leixões, em Matosinhos, num evento em que se realizou também o sorteio das competições profissionais.

«A Liga pede calma e tranquilidade no discurso e à Justiça pede que tenha celeridade. É altura de falar de coisas positivas. Cabe à Liga, como pivot dinamizador desta atividade, a defesa do espetáculo desportivo. Temos agora de falar de futebol e de espetáculo (...) A Liga gere não três sociedades anónimas, mas 33. Preocupamo-nos com o todo e não com a parte. Acabámos de eleger uma nova direção para 2017/18, onde estarão sentados frente a frente Benfica, FC Porto, Sporting, além de outras sociedades anónimas (...) O que faria se ainda fosse árbitro? Iniciaria o campeonato, com certeza que sim», afirmou o presidente da Liga quando questionado sobre o clima de crispação entre os três grandes do futebol nacional, potenciado pela polémica dos e-mails.

Árbitros ausentes, mas sem boicote 

O presidente da Liga abordou ainda a ausência de Jorge Sousa e Rui Licínio, premiados como melhor árbitro e melhor assistente do ano, respetivamente, para dizer que ambos «evocaram assuntos particulares».

O presidente da Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol (APAF), Lúcio Gonçalves, defendeu também que a ausência de Jorge Sousa e Rui Licínio, que só avisaram no próprio dia, não decorre de um boicote dos árbitros à iniciativa da Liga, como chegou a ser noticiado.

Pedro Proença revelou ainda que em breve a Liga irá anunciar um grande patrocinador e sobre o vídeo-árbitro, que vai entrar em atividade nesta temporada, referiu que «a Liga e a Federação Portuguesa de Futebol estão a trabalhar em conjunto»: «Há que dar tempo aos árbitros, aos atletas e também ao público, até porque o tempo de decisão vai ser outro. O importante é que o erro grosseiro será sanado.»

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