Marrocos na Guiné-Conacri: «Parecia que estávamos no Call of Duty»

8 set 2021, 09:50
Guiné conacri

Romain Saiss, capitão dos Leões do Atlas, relatou o cenário que a seleção marroquina viveu durante a tentativa de golpe de Estado em Conacri: «Vi soldados correrem com espingardas na mão.»

A seleção de Marrocos viveu momentos de terror na Guiné-Conacri por causa da tentativa de golpe de Estado levada a cabo pelos militares. Os Leões do Atlas ficaram retidos no hotel enquanto ouviam tiros no exterior e acabaram por deixar o país em segurança.

O capitão marroquino, Romain Saiss, relatou o cenário na Guiné-Conacri e não deixou de comparar o que viu ao famoso videojogo «Call of Duty».

«Durante todo o dia vimos carros cheios de soldados à porta do nosso hotel. Não era guerra, mas quase. Ouvimos tiros, alguns jogadores pensavam que era fogo de artifício. Tiveram de explicar que o golpe tinha sido levado a cabo por forças militares. Ficamos verdadeiramente conscientes do que se estava a passar. Vi soldados correrem com espingardas na mão. Parecia que estávamos no Call of Duty», contou o defesa do Wolverhampton, em entrevista ao «Le Dauphine». 

O jogo entre a Guiné-Conacri e Marrocos, da fase de apuramento para o Mundial 2022, acabou por ser adiado.

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