Afinal, inflação recuou para 1,5% em novembro. INE revê em baixa

ECO - Parceiro CNN Portugal , Mariana Espírito Santo - Notícia atualizada às 11:35
14 dez 2023, 11:29
Preços, dinheiro, euro, inflação, economia. Foto: Marijan Murat/picture alliance via Getty Images

É de notar ainda assim que esta redução resulta principalmente de efeitos de base, indica o INE

A inflação abrandou para 1,5% em novembro, uma revisão em baixa face à estimativa rápida do Instituto Nacional de Estatística (INE), que apontava para uma taxa homóloga de 1,6%. Segundo os dados desta quinta-feira, a variação homóloga do Índice de Preços no Consumidor (IPC) foi inferior em 0,6 pontos percentuais à observada em outubro.

É de notar ainda assim que esta redução resulta principalmente de efeitos de base. “O principal contributo para esta desaceleração provém do efeito de base associado ao aumento mensal de preços registado nos produtos alimentares no último mês (0,4%) ter sido inferior ao que se verificou em novembro de 2022 (1,7%)”, indica o INE.

Já a inflação subjacente, que exclui os preços mais voláteis dos produtos alimentares não transformados e energéticos, registou uma variação de 2,9% (3,5% em outubro). Olhando apenas para os produtos energéticos, o índice recuou para -12,4% (-12,1% no mês precedente), enquanto aquele referente aos produtos alimentares não transformados desacelerou para 3,5% (4,0% no mês anterior).

Na comparação homóloga, foi a habitação, água, eletricidade, gás e outros combustíveis que mais contribuiu para o abrandamento da taxa. Por outro lado, os preços dos bens alimentares e bebidas não alcoólicas e dos restaurantes e hotéis agravaram.

Já a variação mensal do IPC foi de -0,3%. “A classe com maior contributo positivo para a taxa de variação mensal do índice total foi a dos bens alimentares e bebidas não alcoólicas, com uma variação de 0,4%”, enquanto os restaurantes e hotéis e os Transportes contribuíram negativamente para a evolução da taxa.

A um nível mais desagregado, “são de realçar as contribuições positivas dos sub-subgrupos dos Produtos hortícolas frescos e frigorificados, exceto
batatas e outros tubérculos, do Azeite, dos Medicamentos e especialidades farmacêuticas, da Manutenção e reparação de equipamento para transporte pessoal e do Vinho”.

Por outro lado, “em relação às contribuições negativas, destacam-se os subsubgrupos dos Hotéis, motéis, pousadas e serviços de alojamento similares, do Gasóleo, dos Voos internacionais, da Fruta fresca ou frigorificada e da Gasolina”.

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