Treinador do V.Guimarães decepcionado com derrota no Restelo O treinador do V.Guimarães considerou que a falha de marcação da sua equipa no primeiro golo do Belenenses, logo aos sete minutos, foi decisiva no desfecho do encontro.
Augusto Inácio, treinador do Vitória de Guimarães, lamentou as falhas de concentração no primeiro tempo que custaram dois golos à sua equipa, lançando o Belenenses para uma vitória mais ou menos confortável.
«Não fomos surpreendidos pelo Belenenses, cometemos sim um erro grave que deu o primeiro golo do Belenenses. Com falhas de concentração como aquela não podemos ganhar jogos. Foi essa falha de marcação que deu a vitória ao Belenenses», explicou Inácio, referindo-se ao golo de Marcão logo aos sete minutos.
Ainda na primeira parte Marcão aumentou para 2-0, vantagem que lhe permitiu «jogar em contra-ataque no segundo tempo». «O Belenenses organizou-se bem, conseguimos um golo e mesmo depois da expulsão do Rogério Matias ainda tentámos o empate», lembrou o treinador vimaranense, que admitiu que a ausência de Marco poderá ter contribuído para as falhas de marcação a meio do terreno.
Apesar da derrota, Inácio considerou que o Guimarães fez uma boa exibição. «Depois de termos feito 120 minutos na quarta-feira jogámos bem, não há nada a apontar aos meus jogadores em termos de entrega ao jogo.»
O treinador deixou ainda algumas críticas ao árbitro Lucílio Baptista, fundamentalmente pelos muitos cartões mostrados, sem que usasse esse argumento para explicar a derrota da sua equipa. «O Vitória é a equipa mais disciplinada do campeonato e hoje se calhar juntámos todos os cartões amarelos dos outros jogos. Na segunda parte, quando saíamos para o ataque o jogo era quase sempre interrompido, nunca pudemos dar sequência aos lances, o que fez com que o jogo não fosse vivo.»
Inácio deixou ainda reparos ao critério disciplinar do árbitro setubalense. «Temos tido azar com este árbitro. Na Madeira um amarelo foi transformado em vermelho directo. Hoje o Tuck viu um amarelo e depois teve uma entrada pavorosa em que lhe foi perdoado o segundo. O árbitro só mostrava amarelos aos que ainda não os tinham e depois foi muito peremptório e mostrou logo o segundo ao Rogério Matias...»
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