Fernando Couto confiante na despenalização

13 ago 2001, 15:11

No regresso à selecção nacional

Fernando Couto era uma das presenças mais aguardadas na concentração da equipa nacional, a primeira depois da FIFA ter autorizado o jogador a disputar encontros amigáveis. Esta segunda-feira, o defesa português confirmou a alegria do regresso à selecção e mostrou-se muito optimista quanto à resolução do problema que o impede ainda de jogar encontros oficiais. 

«Estão a resolver a situação da melhor forma e espero um desfecho positivo para o meu caso no início de Setembro», disse o jogador português. «Em breve, tudo voltará à normalidade», adiantou, logo acrescentando que não pensa ficar fora dos próximos jogos. 

Enquanto o problema não se resolve, Fernando Couto vira atenções para a selecção e para o jogo desta quarta-feira, frente à Moldávia, com um sorriso difícil de esconder. «Fiquei muito contente com esta chamada. Também tenho realizado encontros amigáveis em Itália e isso é importante para manter a condição física», explicou o capitão da selecção nacional. 

A satisfação é partihada por equipa técnica e jogadores. José Romão, treinador nacional, insiste em dizer que, mais do que uma questão de «solidariedade» para com o capitão de equipa, a chamada de Fernando Couto é determinada pelos qualidades do defesa. «É um jogador de grande nível e isso tem de se mostrar não só com palavras, mas também com actos», explica o treinador nacional. 

Entre os jogadores, Sérgio Conceição segue o tom do discurso. «O facto de ele estar aqui é muito importante para este grupo. Vejo este regresso com enorme alegria pelo jogador e pelo amigo que ele é», garante o reforço do Inter de Milão, que está a «adaptar-se bem» à nova equipa, depois de quatro anos a jogar na Itália. 

Sérgio Conceição está, ele próprio, de regresso à selecção depois de ter falhado a última chamada devido a lesão e acredita que poderá estar a 100 por cento para o jogo com a Moldávia. Quanto ao campeonato italiano, e com Rui Costa como adversário, as esperanças são de que «Inter e Milão sejam os dois protagonistas da época, não só nas competições nacionais como na Europa».

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