Jaime Pacheco lança os dados para o Auxerre: «Não podemos sofrer golos»

12 ago 2002, 14:38

Boavista tem de vencer... por muitos É o jogo da primeira-mão da terceira pré-eliminatória da Liga dos Campeões. O Boavista tem de vencer o Auxerre.

É o problema dos jogos a duas mãos. O ideal é não sofrer golos no primeiro desafio e violar as redes adversárias para o segundo encontro ser nitidamente mais descansado. O treinador do Boavista tem consciência disso, respeita o Auxerre, mas não irá descurar os seus próprios princípios de jogo, explanados no característico futebol ofensivo, mas com grandes cuidados na linha mais recuada. Só assim os axadrezados poderão eliminar os franceses na terceira pré-eliminatória da Liga dos Campeões, jogo a disputar-se esta terça-feira às 21 horas.

O grito é de Jaime Pacheco: «Temos de pôr em campo o melhor onze e espero sermos mais fortes do que o nosso adversário. É uma equipa equilibrada e que arrisca pouco fora de casa», explicou o técnico do Boavista na habitual conferência de Imprensa que antecede os jogos. «É preciso ter cuidados redobrados. Temos de atacar para conseguirmos vantagem no jogo da segunda-mão, mas não podemos sofrer golos», alerta de uma forma bem vincada, consciente de que na semana seguinte a sua equipa terá de se deslocar a França.

O objectivo da formação do Bessa é o mesmo de sempre, isto é, «conquistar um lugar na Liga dos Campeões», uma meta que o próprio treinador considera «importante». No entanto, engane-se quem pensa que os axadrezados podem estar tolhidos pela pressão de um momento destes: «Os jogadores estão vacinados para este tipo de eventos. Todos gostariam de estar presentes na Liga dos Campeões», sublinhou para não restarem dúvidas.

Jaime Pacheco também confessou que já delineou o onze, mas por motivos óbvios não revelou a equipa aos jornalistas. Mas têm consciência de que o simples facto de o Auxerre já estar em competição, fruto do campeonato francês já estar na sua segunda jornada, poderá ser uma mais-valia para o adversário, certamente com outro ritmo competitivo: «Há diferenças do zero para dois, isto é, de quem ainda não disputou o campeonato e de quem leva dois jogos. Mas não nos vamos escudar, porque sentimos que estamos próximos do nosso valor», sublinhou o treinador.

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