Acção, rapidez, agressividade e «respeito dos adversários» O treinador encarnado faz avaliação positiva dos jogos já efectuados, com excepção da primeira parte frente ao Moreirense.
Jesualdo Ferreira entende que o Benfica «ainda não está no ponto pretendido, mas vai estar». O treinador encarnado, esta quinta-feira, aproveitou a conferência de imprensa de lançamento do jogo com o Nacional da Madeira para explicar em poucas palavras o que deseja: «Pretendo uma equipa activa, agressiva, rápida e que dê a imagem de um Benfica que sente que é forte, quer ganhar sempre e impõe respeito aos adversário.»
No entender de Jesualdo Ferreira, os sinais «têm sido positivos» neste particular, «exceptuando a primeira parte do jogo com o Moreirense, em que a atitude não foi a melhor».
«Aprendemos com os erros e não queremos voltar a repeti-la. Contra o União de Leiria, aliás, já não aconteceu. Nenhum treinador, acho eu, está sempre satisfeito com os 90 minutos de um jogo. Há sempre alturas em que as coisas não estão tão bem. Mas há avaliações globais e essas têm sido boas. Temos respondido com vitórias e, a espaços, com bom futebol. O que não conseguimos ainda foi manter uma constância exibicional, mas isso também ainda não vi qualquer equipa fazer nesta fase do campeonato», disse o técnico benfiquista.
De resto, Jesualdo Ferreira provou uma vez mais que dificilmente abrirá o jogo em relação aos planos que tem para os desafios que se seguem. Recusou-se a especificar se ia voltar, na Madeira, ao esquema de um avançado e dois trincos e frisou algo que tem repetido semana após semana: «Vocês, jornalistas, estão bem treinados na observação das coisas e isso é bom, porque significa que fazemos um trabalho táctico consistente. O fundamental, e não me cansarei de o dizer, é que o Benfica tem o seu estilo de jogo e esse não muda. Escolho em cada jogo os elementos que eu acho que me dão maiores garantias em função de várias condicionantes, sobretudo o adversário. Mas a identidade e o estilo de jogo da equipa são os mesmos. Quanto a sábado, ainda não decidi...»
Uma coisa Jesualdo não escondeu, após a recuperação de Mantorras (apenas Cabral e Sokota estão impedidos por lesão): «É bom ter o máximo de jogadores possível, por isso é que definimos um determinado plantel. O exercício de escolha é mais difícil, mas por outro lado isso obriga os jogadores a um trabalho diário mais profícuo, pelo que a equipa só tem a ganhar.»
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