Luís Campos e o estágio do Gil Vicente: «A aplicação de todos foi óptima»

15 jul 2001, 19:13

Balanço dos trabalhos em Ofir Terminaram os 12 dia de estágio e o balanço não podia ser melhor. Luís Campos gostou do que viu e diz que o Gil está no bom caminho.

O Gil Vicente terminou ontem a primeira fase de preparação para a nova temporada. A equipa de Luís Campos regressou a Barcelos após 12 dias de estágio em Ofir, nos quais o treinador tentou integrar os novos jogadores no plantel e começou a aplicar a filosofia de trabalho que dominará os próximos tempos. 

«O balanço do estágio é bastante positivo», referiu Luís Campos ao Maisfutebol, mostrando-se visivelmente satisfeito com o trabalho desenvolvido pelos seus jogadores. «A aplicação de todos foi óptima», reconhece. «Trabalhámos as várias vertentes do jogo e agora já há um maior conhecimento entre todos». O físico foi, naturalmente, um dos aspectos mais importantes, ainda que o técnico tenha igualmente insistido em todos os aspectos que podem levar a equipa a jogar de acordo com as suas exigências. «A nossa filosofia assenta num trabalho globalizante. Nesta altura convém trabalhar bem nos índices físicos, mas também nos técnicos, tácticos e psicológicos». 

A formação de Barcelos foi das que mais se reforçou no defeso. Chegaram muitos jogadores novos, mas Luís Campos acredita que o estágio ajudou-os a integrar-se sem problemas no novo emblema. «Tem havido um esforço significativo de todos para que esse processo decorra co normalidade», explica. «A equipa técnica os dirigentes e os atletas que já cá estavam fazem tudo para que os novos se sintam bem e hoje não tenho dúvidas de que todos se conhecem melhor que há 12 dias». 

Este processo de integração das aquisições, de resto, é fundamental para o sucesso imediato que o Gil Vicente quer alcançar. «Não tenho dúvidas que isso é meio caminho andado para o sucesso», concorda Luís Campos. «Uma coisa é conhecer a forma como jogam A, B ou C, outra coisa é conhecer as personalidades de A, B ou C». 

O próximo tópico do esquema de preparação concebido pelo treinador já será desenvolvido no Estádio Adelino Ribeiro Novo. «Vamos começar a afinar a máquina», anuncia. «Queremos encontrar rapidamente as melhores soluções para cada função e para isso será bom continuar a trabalhar em regime bidiário». Apesar de ainda não ser possível perspectivar se o Gil produzirá logo de início mais e melhor que há um ano, Luís Campos crê que tem à sua disposição um lote de futebolistas que lhe permite estar tranquilo e, obviamente, considerar o plantel encerrado. «Os jogadores são avaliados todos os dias e ainda é cedo para se pensar em acertos. Em princípio, não será preciso, pois todos foram escolhidos de forma criteriosa, dentro da política económica do clube», conclui.

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