URSS
Guarda-redes
Nascido em 22/10/1929. Falecido em 21/3/1990
Jogou entre 1949 e 1970
TRÊS RAZÕES PARA VOTAR
1. Diz quem viu: o melhor guarda-redes de todos os tempos, e isto numa altura em que não era fácil ver em acção jogadores da U.R.S.S. Foi o único guarda-redes na história do futebol a receber a prestigiada Bola de Ouro para o melhor jogador da Europa, em 1963.
2. Ganhou o Campeonato da Europa em 1960, os Jogos Olímpicos em 1956, cinco Campeonatos e três Taças da U.R.S.S. Sofreu apenas 326 golos em 21 épocas ao serviço do Dínamo Moscovo (média espantosa de 15 golos por temporada). É considerado o melhor guarda-redes de todos os tempos e foi nomeado o desportista russo/soviético do século. Ah, e ganhou a medalha Lenine no tempo em que essas coisas ainda tinham algum peso...
3. Jogava sempre de negro, tinha uma elegância nunca vista e uma tranquilidade a toda a prova. «O meu segredo? Fumar um cigarro para acalmar os nervos e beber um vodka para tonificar os músculos». Grande homem!
E TRÊS RAZÕES PARA NÃO VOTAR
1. O seu currículo não reflecte, nem de perto nem de longe, a sua importância na história do futebol.
2. Sofreu quatro golos da selecção colombiana (!) no Mundial de 1962. Diz-se que a partir desse jogo (que passou para a história como «o dia em que Iashine cofundiu as suas botas com a bola») a sua autoconfiança nunca mais foi a mesma.
3. Era bom. Muito bom mesmo. Mas, para os portugueses, a sua imagem de marca é a daquele guarda-redes a quem Eusébio a fez uma festa na cabeça depois de lhe marcar um penalty no jogo para os 3º/4º lugares do Mundial de 1966.
