Holanda
Avançado
Nascido em 31/10/1964
Jogou entre 1982 e 1993
TRÊS RAZÕES PARA VOTAR
1. Estreou-se pelo Ajax aos 17 anos, entrando para o lugar de Johann Cruijff. Um simbolismo perfeito: desde muito cedo que o melhor jogador holandês de todos os tempos o designou seu herdeiro dilecto. Era inteligente e tecnicista como poucos, sabia tudo sobre colocação em campo e tinha uma elegância jamais vista em pontas-de-lança puros. Exemplo perfeito de tudo isto: o golo que marcou à U.R.S.S., no tira-teimas do Euro-88. O melhor de sempre em grandes finais entre selecções.
2. Ganhou um Campeonato da Europa (1988), duas Taças dos Campeões, uma Taça das Taças, três campeonatos da Itália e três da Holanda, duas Taças Intercontinentais. Foi o melhor marcador do Euro-88, quatro vezes melhor marcador na Holanda, duas em Itália. Nomeado três vezes melhor jogador europeu e uma vez melhor jogador do Mundo (1995).
3. O seu calvário de três anos, a tentar em vão curar uma lesão num tornozelo, serviu para despertar as consciências e deu início a uma importante campanha pelo fair-play, cujo resultado mais importante foi banir dos terrenos as entradas por detrás.
E TRÊS RAZÕES PARA NÃO VOTAR
1. Todas as contas feitas, só funcionou em pleno durante sete épocas (entre 1985 e 1992). É demasiado curto para que se possa falar do século de Van Basten.
2. Tal como Zico, ou Baggio, tem um penalty atravessado no caminho para a glória suprema. Falhou-o no Europeu de 1992, frente a Peter Schmeichel, e impediu que a Holanda revalidasse o título, apesar de ter a melhor equipa da competição.
3. Irritado pela implacável marcação que lhe foi efectuada por Veloso, agrediu o defesa português no final de um Portugal-Holanda efectuado no estádio das Antas.
