Gabinete do antigo presidente dos Estados Unidos tornou o diagnóstico público no domingo
O antigo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, quebrou o silêncio esta segunda-feira e comentou publicamente pela primeira vez o seu diagnóstico de cancro da próstata, classificado como agressivo e JÁ com metástases ósseas. A declaração surge um dia depois de o seu gabinete ter tornado pública a informação clínica.
Numa publicação nas redes sociais, o antigo presidente dos Estados Unidos agradeceu o apoio que tem recebido: “O cancro toca-nos a todos. Tal como muitos de vós, eu e a Jill aprendemos que somos mais fortes nos momentos mais difíceis. Obrigado por nos animarem com amor e apoio”, escreveu.
A mensagem foi acompanhada por uma fotografia do casal Biden e do seu gato.
Cancer touches us all. Like so many of you, Jill and I have learned that we are strongest in the broken places. Thank you for lifting us up with love and support. pic.twitter.com/oSS1vGIiwU
— Joe Biden (@JoeBiden) May 19, 2025
Segundo o comunicado divulgado no domingo, Biden, de 82 anos, foi diagnosticado com uma forma avançada e agressiva de cancro da próstata, após exames motivados por um aumento dos sintomas urinários. A biopsia revelou uma pontuação de 9 na escala de Gleason (grupo de grau 5), com extensão da doença aos ossos.
Apesar da gravidade do diagnóstico, os médicos sublinham que o cancro aparenta ser sensível às hormonas, o que abre caminho para uma abordagem terapêutica eficaz. Biden encontra-se, neste momento, a avaliar as opções de tratamento disponíveis com a equipa médica.
A revelação do diagnóstico surge num contexto de atenção redobrada à saúde do antigo presidentes, cujos 82 anos têm sido tema recorrente de debate político, sobretudo desde o final do seu mandato e após a sua participação fragilizada no debate presidencial com Donald Trump, em junho do ano passado.
Em fevereiro de 2024, Biden foi submetido a um exame físico no Walter Reed National Military Center, supervisionado pelo médico Kevin O’Connor, que na altura assegurou que não havia “nenhuma nova preocupação” com o estado de saúde do presidente.
