AO MINUTO | Ocidente deve pressionar Israel a aceitar proposta de cessar-fogo, defende Erdogan
O que está a acontecer
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Novo MNE britânico apela a "cessar-fogo imediato" em Gaza
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Gantz garante a Netanyahu "apoio total" para acordo de libertação de reféns
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Ocidente deve pressionar Israel a aceitar proposta de cessar-fogo, defende Erdogan
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Israel e EUA relatam avanços para acordo de paz em Gaza
Israel destruiu 50 instalações do Hamas no no bairro de Shejaiya
O exército israelita afirma ter destruído 50 instalações controladas pelo Hamas no bairro de Shejaiya, Gaza. Este bairro tem sido palco de intensos combates depois de o exército ter emitido uma ordem de evacuação que obrigava os residentes a deslocarem-se para sul na semana passada.
A ofensiva obrigou pelo menos 85.000 residentes a fugir, mas muitos ficaram para trás, disse Sam Rose, diretor de planeamento da UNRWA, à Al Jazeera.
"A expetativa quando começou [a operação militar] era que tivesse terminado muito rapidamente, mas está a continuar - estamos agora, creio, no sexto dia", disse Rose- "Como acontece sempre nestas operações, há pessoas que ficam para trás, ou que não podem deslocar-se porque são idosas ou estão doentes, ou que não querem deslocar-se porque já tiveram o suficiente e preferem morrer onde estão do que enfrentar outra ronda de incerteza", acrescentou à publicação.
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"Nos próximos seis meses vamos ter um fantoche a representar a UE e depois a agir unilateralmente em representação da Hungria"
O comandante João Fonseca Ribeiro, do Observatório de Segurança e Defesa da SEDES, analisa a visita do primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, a Moscovo, onde se reuniu com Vladimir Putin, dias depois de ter visitado Kiev. Para o comandante, esta visita foi “uma fantochada”, não augurando nada de bom da presidência rotativa do Conselho da União Europeia, que será chefiada pela Hungria nos próximos seis meses.
Visita de Orbán a Moscovo surge "no momento mais inoportuno" para a UE
Sónia Sénica analisa a visita do primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, a Moscovo, onde se reuniu com Vladimir Putin, dias depois de ter visitado Kiev.
Deputados do partido de Netanyahu pedem novos líderes militares
Um grupo de quatro deputados do partido Likud, no poder em Israel, enviou uma carta ao primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, instando-o a substituir parte da liderança militar, incluindo o ministro da Defesa, antes de uma possível operação no Líbano.
Na carta, os deputados Tally Gotliv, Keti Shitrit, Ariel Kallner e Osher Shekalim pedem a demissão do ministro Yoav Gallant e também do chefe das Forças de Defesa, Herzi Halevi, do seu porta-voz, Daniel Hagari, e do procurador-geral militar, Yifat Tomer-Yerushalmi, de acordo com o jornal The Times of Israel.
"Antes de iniciarmos uma campanha tão importante no Líbano, devemos fazer uma auditoria ao sistema", lê-se na carta em que os referidos quatro deputados sublinham que a renovação da liderança militar é essencial para garantir a vitória contra os inimigos de Israel.
Os deputados do Likud, considerados pela imprensa local como membros da linha dura do partido, consideram que Halevi falhou ao não informar Netanyahu e Gallant sobre um iminente ataque do grupo islamita palestiniano Hamas em 7 de outubro em solo israelita, que conduziu ao atual conflito na Faixa de Gaza.
Novo MNE britânico apela a "cessar-fogo imediato" em Gaza
O novo ministro britânico dos Negócios Estrangeiros, David Lammy, apelou a "um cessar-fogo imediato" na guerra na Faixa de Gaza, na primeira intervenção após a sua nomeação.
Nomeado chefe da diplomacia após a vitória dos trabalhistas liderados por Keir Starmer nas eleições legislativas britânicas de quinta-feira, Lammy garantiu que que iria "trabalhar (...) para apoiar um cessar-fogo imediato (em Gaza) e para retirar os reféns" israelitas mantidos pelo Hamas.
"Farei tudo o que estiver ao meu alcance para ajudar [o presidente norte-americano] Joe Biden a conseguir esse cessar-fogo", acrescentou.
Gantz garante a Netanyahu "apoio total" para acordo de libertação de reféns
O político da oposição israelita Benny Gantz, que abandonou o gabinete de guerra devido a divergências com o primeiro-ministro, garantiu a Benjamin Netanyahu "apoio total" a um eventual acordo com o Hamas para a libertação de reféns.
Num telefonema com o primeiro-ministro, Gantz sublinhou que o seu partido, a Unidade Nacional, "dará todo o apoio a qualquer acordo responsável que conduza ao regresso dos reféns", segundo comunicado do gabinete de imprensa citado pelo diário israelita 'The Times of Israel'.
Desta forma, uma parte da oposição daria a Netanyahu o apoio a um acordo que poderia, no entanto, ser rejeitado por certos setores da coligação governamental.
Delegação israelita já saiu de Doha após negociações com o Catar sobre cessar-fogo em Gaza
A delegação israelita liderada por David Barnea, diretor da Mossad, já partiu de Doha depois de se ter reunido com os mediadores do Catar sobre as negociações para um cessar-fogo em Gaza, avança a Reuters.
Segundo o gabinete de Benjamin Netanyahu, citado pela Reuters, as negociações serão retomadas na próxima semana.
Ocidente deve pressionar Israel a aceitar proposta de cessar-fogo, defende Erdogan
Os países ocidentais devem pressionar Israel a aceitar a última proposta de cessar-fogo em Gaza, afirmou o presidente turco, Tayyip Erdogan, ao Haberturk e a outros meios de comunicação social, acrescentando que acredita ser possível um cessar-fogo definitivo. "Depois do telefonema do presidente dos EUA, Joe Biden, para Benjamin Netanyahu, espero que um cessar-fogo definitivo seja assegurado dentro de alguns dias, para que os recentes massacres de Israel cheguem ao fim", disse Erdogan aos jornalistas, no seu voo de regresso do Cazaquistão - onde se encontrou com Putin e Xi Jinping.
PR de Israel quer trabalhar com novo governo para libertar reféns
O Presidente de Israel felicitou hoje o líder trabalhista britânico, Keir Starmer, pela vitória nas eleições de quinta-feira, e espera trabalhar com o novo governo no regresso dos reféns israelitas ainda em Gaza.
“Estou ansioso por trabalhar com ele [Starmer] e com o novo governo para trazer os nossos reféns para casa”, afirmou Isaac Herzog nas redes sociais, citado pela agência de notícias EFE.
Herzog, que liderou o Partido Trabalhista israelita, disse esperar construir com o governo de Starmer “um futuro melhor para a região [do Médio Oriente] e aprofundar a estreita amizade entre Israel e o Reino Unido”.
Manifestou também “profundo apreço e gratidão” ao primeiro-ministro conservador cessante, Rishi Sunak, por ter “apoiado o povo israelita” durante o período “muito difícil” da guerra com o Hamas.
Israel e EUA relatam avanços para acordo de paz em Gaza
As autoridades israelitas e o grupo islamita palestiniano Hamas fizeram hoje um avanço nas conversações de paz, a decorrer no Qatar, definindo um roteiro para alcançar um acordo final sobre o conflito em curso há quase nove meses em Gaza.
A informação foi avançada por responsáveis israelitas e norte-americanos ao canal de notícias Al-Jazeera, do Qatar - um dos países mediadores das negociações, a par dos Estados Unidos e do Egito -, e adiantada por fontes norte-americanas à imprensa internacional.
Fontes israelitas envolvidas na negociação indicaram à agência noticiosa britânica Reuters que há uma possibilidade real de que seja alcançado um acordo depois de o Hamas ter feito uma contraproposta, e que é descrita como “um avanço significativo”.
Milhares manifestam-se em Israel contra Netanyahu por "abandonar o norte" do país
Milhares de pessoas manifestaram-se hoje em Jerusalém e em outras cidades israelitas contra o governo de Benjamin Netanyahu, acusando-o o primeiro-ministro de sabotar o acordo de libertação de reféns e mergulhar Israel no abismo.
Por detrás de uma faixa preta, vermelha e branca onde se lia "Netanyahu põe em perigo a segurança de Israel", milhares de pessoas desfilaram pelas ruas da cidade a caminho da residência de Netanyahu, na rua Azza, onde terminará o protesto.
"O tempo está a esgotar-se: há um acordo em cima da mesa!", é um dos slogans difundidos pelo movimento antigovernamental Bandeiras Negras nos seus canais digitais durante a marcha.
O movimento acusa o primeiro-ministro de “abandonar o norte” do país e exige que Netanyahu chegue a um pacto com o Hamas que garanta o regresso em segurança dos 120 reféns que ainda se encontram em Gaza (116 deles raptados nos ataques islamitas de 7 de outubro, nos quais morreram cerca de 1.200 pessoas).
Biden saúda mobilização de equipa israelita para diálogo com Hamas
O Presidente norte-americano, Joe Biden congratulou-se, numa conversa mantida na quinta-feira com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, com a mobilização de uma equipa israelita para negociar um cessar-fogo na Faixa de Gaza e a libertação de reféns.
“O Presidente Biden e o primeiro-ministro [Benjamin Netanyahu] discutiram os esforços em curso para finalizar um acordo de cessar-fogo, bem como a libertação dos reféns” em posse do grupo islamita palestiniano Hamas, afirmou a Casa Branca em comunicado.
Segundo o relato da chamada, “os líderes discutiram a recente resposta do Hamas” a uma proposta de cessar-fogo e “o Presidente saudou a decisão do primeiro-ministro de autorizar os seus negociadores a falar com mediadores americanos, qataris e egípcios num esforço para fechar o acordo”.
Avanços na posição do Hamas sobre reféns
O Hamas fez um ajuste significativo na sua posição sobre um potencial acordo com Israel para a libertação de reféns, afirmou esta quinta-feira um alto funcionário da administração norte-americana citado pela Reuters. A expectativa é de que se trate de um passo para um cessar-fogo permanente.
Não se espera que o acordo fique fechado nos próximos dias.
Israel confirma morte de militar após ataque maciço do Hezbollah
As Forças de Defesa de Israel (IDF) confirmaram a morte de um militar no ataque maciço realizado esta manhã pela milícia xiita libanesa Hezbollah, que lançou cerca de 200 projéteis contra a fronteira norte de Israel.
O militar, um reservista de 38 anos, era comandante adjunto da 8679ª unidade da Brigada Blindada de Reserva de Yifath, informou o exército israelita numa breve declaração na sua página oficial.
O Hezbollah afirmou ter disparado esta quinta-feira "mais de 200 projéteis de vários tipos" contra "várias bases militares" em território israelita a partir do Líbano, numa segunda vaga de ataques em resposta à morte do comandante Muhamad Nimlah Nasser num bombardeamento israelita perto da cidade de Tiro.
Também esta quinta-feira, o exército israelita confirmou novos bombardeamentos contra "alvos" do Hezbollah no sul do Líbano, incluindo uma "estrutura militar" em Shihin e três outras "infraestruturas militares" em Balat, sem que até ao momento tenha havido registo de vítimas.
Netanyahu diz a Biden que enviou delegação para negociar com o Hamas sobre reféns
O primeiro-ministro israelita confirmou a Joe Biden que decidiu enviar uma delegação para continuar as negociações com o Hamas sobre a troca de reféns e prisioneiros, refere-se num comunicado do gabinete de Benjamin Netanyahu, citado pela Reuters.
No mesmo comunicado, Benjamin Netanyahu reiterou ao presidente norte-americano que Israel só vai dar o conflito por terminado depois de alcançar todos os seus objetivos.
De acordo com os 'media' israelitas, será o chefe da agência de inteligência da Mosssad quem vai liderar a respetiva delegação.
Israel aprova construção de 5.300 casas na Cisjordânia ocupada
O governo israelita aprovou planos para construir quase 5.300 novas casas em colonatos na Cisjordânia ocupada, acelerando o controlo da região, informou hoje um grupo de monitorização.
Segundo o grupo Peace Now, o Conselho Superior de Planeamento do governo israelita aprovou ou avançou com planos para edificação de 5.295 casas em dezenas de colonatos.
A notícia da decisão – que tem como consequência consolidar o controlo israelita sobre território da Cisjordânia e impedir o estabelecimento de um futuro Estado palestiniano - acontece quando fontes israelitas assumiram que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu decidiu enviar negociadores para retomar as negociações de cessar-fogo em Gaza.
A notícia pode, assim, colocar em risco a eficácia dos esforços diplomáticos destinados a pôr fim à guerra de nove meses em Gaza, depois de o grupo islamita Hamas ter anunciado, na quarta-feira, que aceitara reapreciar uma proposta apoiada pelos EUA para um cessar-fogo faseado.
Israel envia delegação para negociar com o Hamas
O governo de Israel anunciou que foi enviada uma delegação para negociar um acordo de libertação de reféns com o Hamas.
Uma notícia avançada pela agência Reuters, que cita fonte israelita.
Hezbollah promete continuar ataques a Israel em "locais que o inimigo nem imagina"
Um dos líderes do Hezbollah prometeu novos ataques a localizações israelitas, ainda como retaliação pela morte de um dos comandantes do grupo.
Hashem Safieddine não deu pormenores do que pode vir aí, mas referiu ataques a "novas localizações" em solo israelita, depois de o grupo pró-Irão já ter anunciado o disparo de 200 mísseis contra o norte de Israel.
"A série de respostas vai continuar e vai continuar a alvejar locais que o inimigo nem imagina", afirmou o responsável, durante uma homenagem ao comandante morto.
Mais de 38 mil palestinianos mortos desde o dia 7 de outubro
Pelo menos 38.011 palestinianos foram mortos e 87.445 ficaram feridos na sequência da ofensiva militar de Israel desde o dia 7 de outubro, anunciou o Ministério da Saúde de Gaza na quinta-feira.
Destroços de míssil provocam incêndio no telhado de um centro comercial em Acre
Um incêndio terá deflagrado no telhado de um centro comercial em Acre, possivelmente devido à queda de destroços de um míssil defensivo. As sirenes soaram em Acre há pouco tempo, após ter sido noticiado um ataque do Hezbollah contra várias bases israelitas no norte de Israel.
Não há registo de feridos, avança o Times of Israel.
A fire has reportedly sparked on the roof of a mall in Acre, possibly by falling shrapnel from an interceptor missile. pic.twitter.com/eJrapceAF0
— Emanuel (Mannie) Fabian (@manniefabian) July 4, 2024
Autarca diz que mísseis provocaram incêndios no norte do país
Um autarca da região norte de Israel afirma que foram registados vários incêndios na região como sequência do impacto de mísseis. "Atingiram principalmente áreas abertas, mas provocaram incêndios", garante Ori Kallner, chefe do conselho regional de Golã
O aparente ataque do Hezbollah ocorre um dia depois de as IDF terem matado um líder sénior do grupo.