AO MINUTO | Staff médico e doentes deixam hospital após aviso de Israel, diz OMS
O que está a acontecer
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Israel atinge vários alvos em Khan Younis. Operações em Shejaiya, Rafah e no centro de Gaza
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Milhares de judeus e palestinianos juntos em Telavive pelo fim da guerra em Gaza
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Vítimas do ataque de 7 de outubro processam três países por ajudarem Hamas
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Netanyahu diz que Israel entrou na "última fase" para eliminar Hamas
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Israel diz que usará a “força total” se Hezbollah não se retirar do sul do Líbano
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Dois soldados israelitas morrem em operação na cidade de Gaza
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A administração de Joe Biden propôs uma nova abordagem para se alcançar um acordo para o cessar-fogo e para a libertação de reféns
Dois soldados israelitas morrem em operação na cidade de Gaza
O exército de Israel anunciou no sábado a morte de dois soldados durante uma operação no bairro de Shejaiya, na cidade de Gaza.
Num comunicado, as Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) disseram que os dois militares, de 20 e 21 anos, respetivamente, morreram na sexta-feira, em incidentes separados em Shejaiya.
O exército disse que a operação levou à localização de um armazém de armas numa escola e terminou com a morte de “numerosos terroristas”.
O anúncio surgiu um dia depois de as Brigadas Al Quds anunciarem um ataque contra soldados israelitas com uma bomba colocada em Shejaiya.
O braço armado do grupo palestiniano Jihad Islâmica afirmou ter lançado um projétil de morteiro contra uma concentração de veículos militares israelitas que entraram no bairro.
De acordo com o exército de Israel, a ofensiva terrestre contra o movimento islamita palestiniano Hamas na Faixa de Gaza causou até ao momento a morte de pelo menos 318 soldados.
A ofensiva foi causada por um ataque sem precedentes do Hamas em solo israelita, que levou à morte de 1.194 pessoas, na maioria civis, e ao rapto de 251 pessoas, 116 das quais estarão ainda detidas em Gaza e 42 já morreram, segundo Israel.
A ofensiva israelita na Faixa de Gaza causou até agora 37.834 mortos, a maioria dos quais civis, de acordo com o Ministério da Saúde de Gaza, liderado pelo Hamas.
A guerra provocou uma catástrofe humanitária no território palestiniano sitiado de 2,4 milhões de habitantes. Mais de metade dos habitantes foi deslocada e escasseiam a água, os alimentos e o sistema de saúde.
Dos 36 hospitais em Gaza, 32 foram atingidos pelos ataques e 20 estão atualmente fora de serviço, segundo dados divulgados na sexta-feira pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
Siga ao minuto:
Staff médico e doentes deixam hospital após aviso de Israel, diz OMS
O Hospital Europeu de Gaza em Khan Younis está virtualmente vazio, depois de todo o staff médico e pacientes terem fugido após uma ordem de evacuação emitida pelo exército israelita.
A denúncia foi feita pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
"O staff e os pacientes decidiram sair por si próprios já. Pedimos que o hospital seja poupado, que não haja estragos", afirmou Rik Peeperkorn, representante da OMS nos territórios palestinianos ocupados.
"A ação de Israel sob o Hamas não tem tido sucesso no sul da Faixa de Gaza"
Milhares de palestinianos estão a deixar Khan Younis. O major-general Carlos Branco, comentador da CNN Portugal, explica que esta saída se deve ao lançamento de mísseis feito pela Jihad Islâmica no território israelita.
Bombardeamentos israelitas em Khan Younis e Rafah fazem oito mortos
Novas informações sobre as operações militares israelitas em curso neste momento. Segundo a Reuters, oito palestinianos foram mortos e dezenas ficaram feridos quando as IDF bombardearam várias zonas de Khan Younis e Rafah, no sul da Faixa de Gaza.
Neste momento, milhares de pessoas estão a fugir das suas casas ao mesmo tempo que o exército israelita ordenou aos habitantes de várias cidades e aldeias do leste de Khan Younis que se retirassem para zonas de abrigo antes de os tanques voltarem a entrar na zona.
Israel atinge vários alvos em Khan Younis. Operações em Shejaiya, Rafah e no centro de Gaza
O exército israelita anunciou ter atingido vários alvos em Khan Younis, de onde surgiram ontem disparos e foram registadas explosões, e estar a prosseguir as operações em Shejaiya, Rafah e no centro de Gaza - de acordo com o canal oficial de Telegram IDF.
Na segunda-feira, "aproximadamente 20 projécteis foram lançados da área de Khan Younis em direção a comunidades israelitas perto da Faixa de Gaza". “Atingiram alvos terroristas na área de onde os projéteis foram disparados, incluindo uma instalação de armazenamento de armas, centros operacionais e outras infraestruturas terroristas".
Bombardeamentos na Faixa de Gaza terão feito "vários mortos e feridos" na última noite
A agência noticiosa palestiniana Wafa noticiou que "vários palestinianos foram mortos e outros ficaram feridos na segunda-feira à noite" devido aos bombardeamentos israelitas na Faixa de Gaza.
Embora não se conheça ainda o número de vítimas, a Al Jazeera refere que um vídeo verificado mostra "a chegada dos três corpos e dos seis feridos ao hospital Nasser". Os feridos terão sofrido um atraso adicional no seu tratamento, uma vez que não puderam utilizar o hospital mais próximo devido às ordens israelitas de evacuação.
Milhares de judeus e palestinianos juntos em Telavive pelo fim da guerra em Gaza
Milhares de judeus e palestinianos reuniram-se esta segunda-feira no Menorah Mittehim Hall, em Telavive, para pedir o fim da guerra em Gaza e da ocupação israelita num evento denominado “Está na hora: a grande conferência de paz”.
A iniciativa, organizada por mais de 50 grupos pacifistas da sociedade civil, é liderada pelo conhecido ativista israelita Maoz Inon e pelo palestiniano Aziz Abu Sarah.
“Estamos a estabelecer legitimidade para o processo de paz e para nós, líderes do futuro”, disse Inon, que perdeu os pais nos ataques do Hamas, em 7 de outubro.
Por sua vez, Abu Sarah considerou que o evento “fará com que milhares de pessoas queriam viver juntas” e “encontrar uma forma de acabar com o derrame de sangue e trabalhar com parceiros do outro lado”.
“Esta declaração em si é muito forte e será uma mensagem importante para o lado palestiniano”, declarou Abu Sarah, cujo irmão morreu, aos nove anos, vítima de torturas sofridas numa prisão israelita.
Ambos são os rostos deste movimento pacífico que procura a reconciliação ente os povos palestiniano e judeu.
O evento foi realizado simultaneamente em hebraico e em árabe, com discursos emocionantes de participantes que enviaram mensagens de paz e pelo fim da ofensiva israelita no enclave palestiniano.
Vítimas do ataque de 7 de outubro processam três países por ajudarem Hamas
Vítimas do ataque do Hamas a Israel de 7 de outubro processaram hoje o Irão, Síria e Coreia do Norte, acusando-os de forneceram dinheiro, armas e conhecimentos necessários para realizar o ataque que precipitou a atual guerra em Gaza.
A ação, intentada no tribunal federal de Nova Iorque, pede pelo menos 4 mil milhões de dólares (3,7 mil milhões de euros) de indemnização por "uma coordenação de execuções extrajudiciais, tomadas de reféns e horrores conexos para os quais os réus forneceram apoio material e recursos".
Embaixador russo na ONU sugere que Moscovo pode retirar sanções aos talibãs
O embaixador russo junto das Nações Unidas (ONU), Vasily Nebenzya, sugeriu hoje que Moscovo considera retirar as sanções contra os talibãs, num momento em as autoridades afegãs se reúnem com representantes da comunidade internacional em Doha.
Os talibãs "são as autoridades de facto. (Eles) não vão parar, e temos dito consistentemente que é preciso reconhecer este facto e lidar com eles como tal porque, quer queiramos quer não, este movimento está a governar o país agora. Não se pode simplesmente ignorar isso", disse Nebenzya, numa conferência de imprensa na sede da ONU em Nova Iorque.
"Não lhe posso dar uma resposta definitiva sobre o quão longe estamos de removê-los da lista de sanções em que estão agora com a Rússia, mas ouvi algumas conversas sobre isso", admitiu, sem dar mais detalhes.
Paris2024: Palestina vai estar representada por seis atletas
A Palestina, que vive um dos momentos mais dramáticos da sua história, vai estar representada nos Jogos Olímpicos por seis atletas, um dos quais uma mulher, informou hoje o comité olímpico do país.
A nação do Médio Oriente vai estar representada na natação, judo, pugilismo, tiro e taekwondo, havendo ainda a possibilidade de contar com um elemento no atletismo.
O lutador Omar Ismail foi o único a classificar-se diretamente para os Jogos Olímpicos e o Comité Olímpico Internacional (COI) remete para 08 de julho, dia limite para a confirmação dos presentes, para qualquer tipo de comentário.
Segundo o diretor técnico do comité olímpico palestino, Nader Jayousi, o restante elenco recebeu vagas da quota universal do COI, geralmente distribuídas por nações mais pobres, com programas desportivos precários.
Jorge Antonio Salhe vai representar o país no tiro, Yazan al Bawwab, que já esteve em Tóquio2020, e Valerie Tarazi na natação, Fares Badawi no judo e Wasim Abusal no pugilismo.
Em Tóquio2020, a Palestina esteve representada por cinco competidores, nomeadamente no atletismo, natação, halterofilismo e judo.
Israel anuncia destruição de fábrica de mísseis da Jihad Islâmica
As Forças de Defesa de Israel (IDF) reivindicaram hoje que, sob orientação dos serviços secretos, atacaram uma instalação de produção de mísseis da Jihad Islâmica, num túnel sob um bairro da cidade de Rafah, em Gaza.
"As forças localizaram a maior instalação subterrânea de produção de peças de foguetes e mísseis de longo alcance da Jihad Islâmica palestiniana na Faixa de Gaza", segundo um comunicado do exército israelita, que inclui também imagens do local.
De acordo com o exército israelita, os militares entraram em combate com os milicianos islamitas, tanto à superfície como debaixo do solo.
No local atacado, a Jihad Islâmica terá produzido "centenas de rockets" nos últimos anos, segundo a mesma fonte, que notou como a “destruição” do local prejudicou a capacidade de produção de foguetes para “serem lançados" contra Israel.
O anúncio do exército surge poucas horas depois de a imprensa israelita ter divulgado um vídeo das Brigadas Ezzeldin al-Qassam, o braço armado dos islamitas palestinianos do Hamas, no qual se vangloriavam da sua produção de mísseis.
Netanyahu diz que Israel entrou na "última fase" para eliminar Hamas
Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, afirmou que o país está na “última fase” para eliminar as capacidades militares do Hamas. Prometeu ainda que Israel vai continuar a destruir o que resta do grupo radical palestiniano.
Forças Armadas dos EUA aumentam medidas de segurança nas bases na Europa
As Forças Armadas dos EUA aumentaram as medidas de proteção de segurança nas suas bases na Europa, pedindo aos militares que sejam mais vigilantes, devido a uma combinação de ameaças em toda a região.
O Comando Europeu das Forças Armadas norte-americanas disse num comunicado, no domingo, que “uma variedade de fatores influencia a segurança da comunidade militar dos EUA no estrangeiro”.
O aumento do nível de ameaça para a categoria Charlie é o resultado de uma combinação de eventos que ocorrem em toda a Europa, incluindo eleições em França e no Reino Unido, as próximas Olimpíadas e outros grandes eventos desportivos, bem como as guerras em curso na Ucrânia e em Gaza, de acordo com dois relatórios dos EUA.
Exército do Líbano recebe 20 milhões de dólares do Catar para apoiar as tropas
O Exército do Líbano, país que também tem estado em estado de tensão com Israel, recebeu mais 20 milhões do Catar, num apoio às suas tropas.
Quase 38 mil mortos na Faixa de Gaza
Mais de 37.900 palestinianos foram mortos e pelo menos 87 mil foram feridos durante a guerra na Faixa de Gaza, anunciou o Ministério da Saúde da Autoridade Palestiniana.
Mulher e menor palestinianos morrem durante operação israelita em Tulkarm
Uma mulher e um menor palestinianos foram mortos no decorrer de uma operação israelita na cidade de Tulkarm, na Cisjordânia, segundo anunciou o Ministério da Saúde palestiniano.
A notícia surge após as forças israelitas terem invadido Tulkarm no domingo e morto um membro do grupo militante Jihad Islâmica.
Ministro da Segurança Nacional de Israel critica libertação do diretor do al-Shifa
O ministro da Segurança Nacional de Israel criticou publicamente as secretas do seu país devido à libertação do diretor do hospital palestiniano al-Shifa, noticiado durante a manhã. O ataque foi dirigido ao líder do Shin Bet, a agência responsável por operações domésticas.
Para Ben-Gvir, a libertação de Abu Salmiya foi "negligente". "Chegou a altura de o primeiro-Ministro impedir [o Ministro da Defesa Yoav] Gallant e o chefe do Shin Bet de conduzirem uma política independente contrária à posição do Gabinete de guerra e do Governo", afirmou.
Ben-Gvir é líder do partido de extrema-direita israelense Otzma Yehudit.
Diretor do hospital palestiniano al-Shifa libertado da prisão
O diretor do Hospital al-Shifa, Muhammad Abu Salmiya, foi libertado da prisão, juntamente com dezenas de outros palestinianos. De acordo com a Israeli Broadcasting Corporation, a decisão foi tomada devido à sobrelotação das prisões israelitas.
Israel diz que 18 dos seus soldados ficaram feridos nos Montes Golã
As forças armadas israelitas anunciaram que 18 dos seus soldados ficaram feridos, um deles gravemente, quando um drone atingiu a sua posição nos Montes Golã, que fazem fronteira com o Líbano.
A Força de Defesa de Israel (IDF) disse em comunicado que o ataque ocorreu no início do domingo. Desde então, o exército israelita tem atacado alvos do Hezbollah no sul do Líbano com ataques aéreos e fogo de artilharia. Os combates entre as IDF e o Hezbollah libanês têm vindo a intensificar-se, depois de ter sido despoletada pela guerra em Gaza.
"Operação de natureza mais convencional": como seria um conflito entre Israel e o Líbano?
O tenente-coronel Marco Serronha afirma que uma guerra entre Israel e o Líbano terá, caso avance, "contornos bastante diferentes" do conflito em Gaza. O comentador acredita que a operação terá "características convencionais".
Guerra Israel/Líbano "pode estar iminente" mas história mostra que "IDF não podem ser vencidas num cenário de guerra clássico"
A comentadora Helena de Ferro Gouveia diz que "ainda há possibilidade de evitar" uma escalada da tensão entre Israel e o Líbano". "A probabilidade de acontecer é cada vez mais próxima", garante, no entanto.